• Atualidade
  • Pelo Mundo
    • Portugueses no Mundo
    • Lusofonia
    • Internacional
  • Pelo país
  • Desporto
    • Futebol
    • Seleções
      • Euro2020
    • Modalidades
  • Empresas & Mercados
  • Turismo
  • Cultura
    • Música
  • Ciência
  • Saúde
  • Entretenimento
    • Famosos
    • TV
    • Games
  • Opinião
  • Follow us
    • Facebook
    • Youtube
    • Instagram
Mundo Português
  • 27 Março, 2023
  • Contactos
  • Quem Somos
Mundo Português

Lisboa, Portugal

27 Março, 2023
  • Atualidade
  • Pelo Mundo
    • Portugueses no Mundo
    • Lusofonia
    • Internacional
  • Pelo país
  • Desporto
    • Futebol
    • Seleções
      • Euro2020
    • Modalidades
  • Empresas & Mercados
  • Turismo
  • Cultura
    • Música
  • Ciência
  • Saúde
  • Entretenimento
    • Famosos
    • TV
    • Games
  • Opinião
Home
Opinião

A “minha” ribeira!…

31 Outubro, 2017 Opinião
Facebook Twitter E-mail
A “minha” ribeira!…

Sem nunca omitir as minhas origens, porquanto fazem parte da identidade, da minha forma de sentir, viver e interagir, é habitual, todas as semanas, deslocar-me à minha aldeia natal: Frieira. Para além dos afetos pessoais e familiares, gosto do contacto com natureza e as coisas locais, convivendo no presente, com recordações do passado, mais ou menos recente.
Vem isto a propósito da tristeza que emerge em mim, ao ver, em pleno Outono, a ribeira da minha aldeia, a que eu também chamo “a minha ribeira”, sem vida, sem “alma”. Digo “minha”, porque, com ela, tenho uma ligação “umbilical” desde que nasci. Desde que me reconheço, a “minha” ribeira tem sido referência singular em múltiplos aspetos da minha vida, sobretudo porque foi nas suas, outrora limpas e transparentes, águas, que aprendi a nadar e, nas suas margens, a brincar. Arrebata-me, assim, neste clima de “verão prolongado”, profunda nostalgia, ao vê-la como nunca a vi. Seca, vazia de quase tudo, sem alegria, nem vida, de água ausente, despida!… De ventre trespassado, deixando ao léu, desprotegido, o seu leito. Evidenciando uma secura desértica e arrepiadora, que até me causa dor no peito. Quando, neste Outubro, tempo de correr “água nova”, a contemplo, a observo, da minha varanda, e nada mais vejo, além de terra, ou areia, queimadas pelo o sol, que aquece e reflete, sem se espelhar, lembro-me do sonoro e harmoniosamente orquestrado hino das rãs, nas noites de primavera, dos peixes desconfiados, dos patos bravos, da tranquilidade das galinhas de água, ou das tartarugas a nadar. Um curso de água corrente, de muita e diversificada vida, que, neste “frio” estio, parece perdida, mas que prefiro imaginar que esteja adormecida. Na verdade, é desolador ver a “minha” ribeira assim. A ribeira da minha aldeia e só da minha, porque nenhuma outra, usufrui da mesma forma, da sua riqueza, que lhe “irriga o ventre”, num harmonioso e romântico correr, que alegra, potencia o viver e o reviver.
Poder-se-á pensar que as ribeiras, sendo pequenos cursos de água, são todas iguais, mas não é verdade. A “minha” ribeira é diferente. Linda e muito especial: corre, habitualmente, tranquila, evidenciando a sua vaidade, sustentada na sua singularidade, umas vezes calma, outras, apressada e turbulenta, quando cheia. Trabalhadora incansável, com a alegria que os amieiros e as outras árvores que a ladeiam e a moderam, também lhe transmitem. Vigilantes atentos da rainha que as alimenta e lhes segreda canções suaves e balsâmicas. Estas melodias eram a música de fundo que acompanhava as brincadeiras e gargalhadas cristalinas das crianças que fomos, de Frieira, e que continuam na nossa saudade. Acredito, ou melhor, tenho a certeza que esses sons ainda continuam por ali lembrando a minha, a nossa presença e a de tantos outros como nós, no vento, no sol e nos aromas da terra.
Recordo-me do açude e das pedras lisas e esféricas com os limos verdes a ondular com o ritmo da água: eram os cabelos, como lhes chamávamos. Fazíamos “barcos” com as folhas e ficávamos a vê-los seguindo a corrente, imaginando aventuras, conforme a fantasia de cada um, e íamos transmitindo aos outros. Foram tempos muito felizes. Plenamente felizes, como os recordo: o fazer por fazer e o brincar por brincar….”porque sim”, com a alegria genuína da idade da inocência.
Nos tempos de criança não imaginávamos ainda o valor da nossa ponte românica, mas era (ainda é) linda, assim como tudo o que a rodeava e rodeia.
Não pretendo voltar atrás, não. Só quero ver e ouvir a minha ribeira, contemplar o açude, ver o moinho de água a funcionar e voltar a observar os amieiros espelharem-se nessas águas a quem transmitem um verde cristalino e irreal, como um espelho panorâmico ilimitado, na certeza de que o Universo lhes confere a força telúrica da terra que anima as raízes, no silêncio da noite quando um manto estrelado se estende sobre a “minha” ribeira!…

“Desde que me reconheço, a “minha” ribeira tem sido referência singular em múltiplos aspetos da minha vida, sobretudo porque foi nas suas, outrora limpas e transparentes, águas, que aprendi a nadar e, nas suas margens, a brincar. Arrebata-me, assim, neste clima de “verão prolongado”, profunda nostalgia, ao vê-la como nunca a vi. Seca, vazia de quase tudo, sem alegria, nem vida, de água ausente, despida!…”
Últimas Notícias
28 Jun 12:58
Agro-Alimentar SISAB

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

28 Jun 12:08
Agro-Alimentar SISAB

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

23 Jun 21:28
Agro-Alimentar SISAB

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

22 Jun 20:52
Agro-Alimentar SISAB

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

16 Jun 23:21
Agro-Alimentar SISAB

Queijaria Vale da Estrela renova a mais exigente certificação alimentar

15 Jun 23:22
Agro-Alimentar SISAB

Região do Douro escolhida para Cidade Europeia do Vinho 2023

8 Jun 23:58
Agro-Alimentar SISAB

Rui Nabeiro evoca dificuldades da infância no doutoramento ‘honoris causa’

7 Jun 19:28
Agro-Alimentar SISAB

Autarcas de Monção e Melgaço apelam a debate sobre Denominação de Origem para Alvarinho

Portugal na EXPO DUBAI
COMPRE JÁ
  • Cachecol de Portugal €12.00 €10.00
Opinião

Crónica de Joaquim Vitorino

COVID-19: AS NOVAS MEDIDAS EM VIGOR DESDE 25 DE DEZEMBRO

Novas medidas para conter a pandemia de convid-19 entraram às 00:00 do dia 25 de dezembro, face à ameaça da nova variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2, que pode ser responsável por cerca de 90% das infeções no final do ano.

O poder (esquecido) da emigração portuguesa pelo mundo

Cristina Andrade Correia

Torres Novas por António Vale
Certificado Digital COVID-19: o que é e como se obtém
Um elemento da Guarda Nacional Republicana (GNR) vê o certificado digital covid-19 de um condutor, durante a operação de fiscalização no âmbito das novas medidas covid-19 para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), nas portagens de Alverca, em Alverca, 25 de junho de 2021. RODRIGO ANTUNES/LUSA
Notícias Populares
Compal lança nova gama Vital Bom Dia!
Agro-Alimentar SISAB

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

28 Junho, 2022 234
Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas
Agro-Alimentar SISAB

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

28 Junho, 202216
Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano
Agro-Alimentar SISAB

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

23 Junho, 202216
Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%
Agro-Alimentar SISAB

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

22 Junho, 202225
Queijaria Vale da Estrela renova a mais exigente certificação alimentar
Agro-Alimentar SISAB

Queijaria Vale da Estrela renova a mais exigente certificação alimentar

16 Junho, 202218
Faça já a sua encomenda
  • Galo de Barcelos Galo de Barcelos €6.00
Massacre de Santa Cruz, 30 anos depois

Ângelo Ferreira

Edição em papel
Mundo Português
Siga-nos no facebook

MP facebook

Covid-19: lavar frequentemente as mãos é uma das melhores proteções

Covid-19

Receba as nossas notícias no seu email

     

    Morada: AV. ELIAS GARCIA 57 – 7º
    1049-017 LISBOA – PORTUGAL
    Telefone: (+351) 21 79 576 70
    Email: redaccao@mundoportugues.pt

    NEWSLETTER:

       

      FICHA TÉCNICA 

      Redes Sociais
      Follow
      Subscribe to notifications
      Copyright © 2021 Mundo Português | Estatuto editorial | Lei da transparência | Politica de Privacidade | Termos e Condições