Cristina Ardisson tem novo álbum

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Cristina Ardisson nasceu em Viseu e rumou com tenra idade para Lisboa, onde cresceu e concluiu o curso de teatro. ‘Kiss’ é a sua mais recente aposta musical, bem ao gosto de quem não dispensa a animação da música e um pé de dança…

Cristina Ardisson é um caso sério de popularidade e sucesso. Nascida em Viseu rumou com tenra idade para Lisboa, onde cresceu e concluiu o curso de teatro. Ainda iniciou uma carreira de modelo mas a paixão pela música foi mais forte. “Kiss” é a sua mais recente aposta musical, uma refrescante e inovadora proposta, bem ao gosto de todos aqueles que nas festas populares não dispensam a animação da música e o pé de dança. O jornal ‘Mundo Português’ tem acompanhado a carreira da artista e esteve à conversa com a cantora que tem corrido mundo com as suas canções.

Como surgiu o gosto pela música?
Costumo dizer que o gosto pela música nasceu comigo. Ainda muito menina, com 5 ou 6 anos, já cantava, fazia coreografias, tinha um dom para, inclusive, escrever músicas. Sempre fui uma menina diferente das minhas amigas. Sempre fui muito extrovertida, muito alegre, divertida e sempre com imensa vontade de cantar, apesar de na altura ser mais ‘cantarolar.’ Não surgiu a oportunidade de entrar no mundo da música enquanto era mais nova, mas eu acredito no destino e a prova disso é que aqui estou eu hoje. A oportunidade surgiu mais tarde e ingressei no mundo da música.

Fale-nos um pouco dos teus primeiros êxitos musicais, como é que começou a sua carreira?
Sempre quis começar ‘por cima’. Então procurei um produtor conceituado no mundo da música popular portuguesa, o Jorge do Carmo, marquei uma reunião e depois de ser ouvida em estúdio, ele reconheceu o meu talento e disse que podíamos começar a fazer um bom trabalho. Foi assim, a partir daí tudo foi surgindo.
Lancei o meu primeiro trabalho ‘Cuidado Mulheres’, um kuduro que foi um sucesso. Na altura foi muito gratificante, o público aderiu muito bem não só às minhas músicas, mas também à minha imagem e à minha forma de ser, humilde. Depois deste trabalho tudo se foi proporcionando, gravei outro CD, o ‘Tira a mão da fruta’ e agora, mais recentemente, o ‘Kiss’.

Antes do lançamento do ‘kiss’ houve uma paragem? Conte-nos o que aconteceu?
Em maio de 2016, em França, num espetáculo com as minhas bailarinas, houve um senhor completamente embriagado que conseguiu invadir o palco e depois de me tentar agarrar, acabou por fazer com que caíssemos no chão, para fora do palco, de uma altura de cerca de um metro e meio. No momento, a quente, não dei conta da gravidade da situação, com a adrenalina do palco, mas passados dois meses comecei a sentir uma dor muito forte na perna esquerda que me impedia completamente de andar. Este incidente levou a que eu estivesse cerca de um ano afastada do mundo da música porque o meu nervo ciático ficou inflamado e muito comprimido, forçando-me a uma paragem. Uma fase muito difícil, mas que, graças a Deus, está ultrapassada. Agora aqui estou de volta para o mundo da música, para os palcos e com um novo trabalho, o ‘Kiss’, acabadinho de sair para o mercado.

Pode revelar um pouco deste novo álbum’?
O ‘ Kiss’ tem dez temas bastante populares, com ritmos bem contagiantes e muita alegria para transmitir não só aos portugueses de cá, mas também aos nossos emigrantes. Antes desta paragem forçada fazia bastantes espetáculos nas comunidades portuguesas, desde os EUA, Alemanha, França, Suíça, Brasil, Austrália, e fui sempre muito bem recebida pelos nossos emigrantes. Este álbum continua a ser um reflexo do passado, mas com um novo renascer porque depois desta paragem sinto-me uma nova menina-mulher. Aprendi muito. Por vezes é necessário passar por um grande abanão para começarmos a valorizar coisas que, por vezes, não valorizava e desvalorizar outras às quais dava tanta importância.

Este novo trabalho tem também uma música especial, um tema que reflete a tua experiência pessoal de superação?
Há um tema que não estava previsto neste álbum, escrito por mim e pala minha família. Sou uma pessoa muito orgulhosa da minha família e desta paragem resultou a canção ‘Eu renasci’. É uma canção pura, verdadeira, muito sentida e que relata a minha história de vida desde menina e é também uma forma de transmitir a todo o meu público e aos meus fans esta fase menos boa por que passei.

O que é que sente quando cantas no estrangeiro para as nossas comunidades?
Não desfazendo ninguém, eu tenho o privilégio e o prazer enorme, e agradeço muito a todos os meus fãs e a todo o público que aprecia a minha música, de ser sempre muito bem aplaudida e ter uma excelente receção por parte do público também em Portugal. Mas quando vou cantar nas comunidades residentes no estrangeiro é diferente. São mais calorosas, mais humanas, o ambiente é mais familiar porque os nossos emigrantes estão a fazer as suas vidas e, por vezes, passam por muitos sacrifícios, porque a vida é mesmo assim, também é feita de sacrifícios e quando vêem um artista a cantar para eles, com humildade, muita garra e muita alegria, vive-se um ambiente muito familiar.
Eu costumo dizer que eles são a minha família, por vezes até me esqueço que estou fora de Portugal.

Depois do lançamento do novo álbum na sua promoção também houve um pequeno incidente…
O novo CD ‘Kiss’ saiu, comecei a fazer a promoção pela editora e num programa de televisão em direto da Sertã, uma das minhas bailarinas estava vestida com um body cujas molas se desapertaram em plena atuação. São coisas que podem acontecer a qualquer pessoa que anda neste mundo e que se exponha dignamente a fazer o seu trabalho. Infelizmente o que aconteceu foi que o body desapertou-se e a minha bailarina tinha cuecas cor de pele, mas logo fizeram notícias que correram o mundo inteiro a dizer que a minha bailarina apareceu nua neste programa de televisão, quando isso não é verdade. Ainda assim ela foi bastante profissional e saiu do palco em plena atuação, em direto e depois de ajudada pela produção a repor o body, regressou ao palco, acertou a coreografia e seguiu. Esteve muito bem, continua a trabalhar comigo, não só na televisão, mas também em vários espetáculos, é uma excelente profissional. Refiro isto apenas para repor a verdade, uma vez que as noticias que começaram a circular são falsas.

O que é que mudou depois de tudo isto?
Com esta paragem, de quase um ano, e depois de passar por vários médicos e consecutivas terapias falhadas, nunca deixei de acreditar em Deus. Sempre tive esperança de que ia regressar aos palcos. Embora pareça verdadeiramente estranho, acabo por tirar um resultado positivo em tudo aquilo por que passei. Hoje sinto-me uma pessoa muito mais calma e muito mais agradecida a Deus. Aprendi a valorizar muito mais a saúde e saio disto com a autoestima reforçada, respeito-me muito mais. Acho que nada acontece por acaso.
Agora estou na fase de promoção deste novo álbum, não só nas rádios, nos jornais, programas de televisão e espetáculos. Tenho uma agenda muito preenchida e graças a Deus estou muito feliz. Também já tenho uma série de espetáculos agendados nas nossas comunidades portanto estarei por ai a trazer bastante alegria para o nosso povo.

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