O evento que celebra a excelência cinegética do concelho e a gastronomia associada ao produto caça regressa no próximo mês de outubro a um concelho que vale a pena visitar
O evento que celebra a excelência cinegética do concelho e a gastronomia associada ao produto caça regressa no próximo mês de outubro a um concelho que vale a pena visitar. A feira com data marcada de 20 a 22 de outubro inclui um espaço de expositores relacionados com a atividade cinegética, provas de caça, demonstrações, passeios TT, mostras de cães de caça, gastronomia, animação musical e muito mais.
Marque na sua agenda e aproveite esta ocasião para visitar ou revisitar o concelho que é Capital Nacional da Caça. Para inscrição de expositores e outras informações contacte a Câmara Municipal de Mértola.
Um pouco mais sobre Mértola
Vila do Baixo Alentejo, sede de um dos maiores municípios do País, Mértola é um local histórico de rara beleza natural e patrimonial, que importa conhecer.
Passeando pelas ruas de Mértola repara-se na sua rica história, num local com vestígios de presença humana que remontam ao Neolítico, tendo passado por aqui Fenícios (que criaram um importante porto comercial), Romanos, Visigodos e, deixando uma marca bem forte, os Mouros.
Situada numa zona abençoada pela natureza, na margem do Rio Guadiana, desde cedo Mértola utilizou o melhor que o rio tem para oferecer. Palco de alimento, comunicação e troca de bens, e até de defesa nacional.
Apelidada de Myrtilis Iulia (ou Mirtylis Iulia) pelos Romanos, e de Mirtulah pelos Muçulmanos, hoje alberga o maior Museu Islâmico da Europa a exibir exclusivamente peças de arte Islâmica.
Com a adopção do catolicismo pelos romanos, os cidadãos de Mértola acompanharam os sinais de mudança, sendo testemunho os vestígios arqueológicos representativos de locais de culto e enterramento na cidade, como é visível nas Basílicas Paleocristãs do Rossio do Carmo e da Alcáçova.
Toda a Vila denota este Património histórico, marco da importância desta localidade ao longo dos séculos, encimada pelo seu bonito Castelo (ler na pág seguinte), e agrupada hoje em dia por diversos núcleos que melhor a dão a conhecer, como o Núcleo da Ermida e Necrópole de S. Sebastião, o de Arte Sacra, na antiga Igreja da Misericórdia, ou mesmo o de Artesanato, a Basílica Paleocristã, a Casa Romana ou a Igreja Matriz, antiga mesquita do Século XII, tendo a sua construção incorporado elementos de construções anteriores, nomeadamente de época romana.
À rica história, aliam-se costumes e tradições tão bem mantidos, como são exemplo os produtos tradicionais da região: a carne, o pão, o mel, os afamados queijos de cabra e de ovelha, os enchidos, a doçaria e a tecelagem, sem esquecer o fresco peixe provido pelo Rio Guadiana.