O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inicia hoje à tarde uma visita oficial de cerca de 24 horas a Andorra, com encontros institucionais com o chefe do Governo e o copríncipe episcopal do principado.
Marcelo Rebelo de Sousa terá uma reunião bilateral com o chefe do Governo, Antoni Martí Petit, seguida de uma conferência de imprensa conjunta, e após uma passagem pela Câmara Municipal de Andorra-a-Velha será recebido pelo copríncipe episcopal, Joan Enric Vives i Sicília, que divide a chefia do Estado deste principado com o Presidente da República Francesa.
Na sexta-feira, o chefe de Estado vai juntar-se à Festa da Virgem de Meritxell, dia nacional de Andorra, e estará com a comunidade portuguesa residente neste pequeno país localizado na cordilheira dos Pirenéus, que segundo dados oficiais representa 13% da população total.
O Presidente da República estará no Principado de Andorra acompanhado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, e por deputados das cinco maiores bancadas da Assembleia da República: Ulisses Pereira, do PSD, Carla Tavares, do PS, Ana Virgínia Pereira, do PCP, Ana Rita Bessa, do CDS-PP, e Jorge Campos, do BE.
Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa “pretende valorizar o papel da comunidade portuguesa e luso-descendente residente em Andorra”, que é a segunda maior neste país, com cerca de 10 mil pessoas, a seguir à espanhola.
Andorra é o 23.º país a que Marcelo Rebelo de Sousa se desloca desde que tomou posse como Presidente da República, em 9 de março de 2016.
Neste ano e meio, já se deslocou – para visitas oficiais ou cimeiras e outras iniciativas pontuais – ao Vaticano, a Espanha, França, Itália, Moçambique, Alemanha, Marrocos, Brasil, Bulgária, Estados Unidos da América, Suíça, Cuba, Colômbia, Reino Unido, Bélgica, Cabo Verde, Senegal, Croácia, Luxemburgo, México, Lituânia e Grécia.
O Principado de Andorra, cuja economia se centra no turismo e nos serviços financeiros, também foi visitado pelo anterior chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, há sete anos, em março de 2010.