Vítor Mariano é um dos pioneiros dos produtos alimentares portugueses em França

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Subiu a pulso na vida e na atividade comercial, e hoje é reconhecido como um dos mais importantes importadores, no ramo alimentar e bebidas, do que melhor se produz em Portugal…

A Holding Mariano adquiriu recentemente a Tradumeio em Águeda, abrindo horizontes e consolidou a sua presença física ao Luxemburgo com a abertura de armazéns em Rodange e em Dudelange, elevando assim o número de lojas e armazéns com a insígnia ETS Mariano.
Está em França e tem a central de compras na Gafanha da Encarnação-Ílhavo e graças à confiança dos seus clientes e fornecedores, aliada à diversidade de produtos e ao crescente reconhecimento da qualidade, a ETS Mariano é hoje uma holding empresarial de sucesso com uma equipa superior a 50 funcionários, com armazéns grossistas para a distribuição e com lojas de venda ao público em Orléans, Paris, Lyon, Tours, Bordéus, Clermont, Roanne (França) e no Luxemburgo, assim como outros mercados. A confiança no ‘know how’ e a experiência acumulada ao longo de anos, valeram lhe o reconhecimento de um trabalho notável por Portugal. Foi neste sentido que no 146º aniversário da cidade da Covilhã, sua terra natal, Vítor Mariano recebeu a Medalha de Prata de Mérito Municipal pelas mãos do presidente da Câmara, Vítor Pereira, pelo reconhecimento e projeção da região além-fronteiras.
A gama de produtos como a aceitação pelo mercado é vasta, bem como a história de vida de um homem, simples e reconhecido por todos. A simplicidade mantem-se e refere com algum orgulho que “os fornecedores são uma peça chave”, mantendo “desde sempre a melhor relação de confiança com estes”.
“Embora considere que a presença e o trabalho da banca são importantíssimos, podemos dizer que atualmente, a ETS Mariano goza o prazer de fazer os seus investimentos sem recorrer a parceiros financeiros. Porém, é com esta maneira de estar no mundo dos negócios e a honrar os compromissos, que a solidez financeira do Grupo, a que presido, teve a classificação de ‘Excelência’ da Banca Francesa”, conta. A atribuição desta classificação confirma a credibilidade e reconhece a estratégia de crescimento que tem vindo a ser desenvolvido no Grupo Mariano com um capital social superior a 6.500.000 de euros.

Base em Gafanha da Encarnação
Apesar de ter mais anos de França do que de Portugal, não esquece o país e a terra que o viu nascer e depois da base logística e da compra do ‘Cash and Carry’ – Tradumeio em Águeda, anuncia futuros investimentos no seu concelho natal, a Covilhã.
“Um beirão nunca esquece as suas origens e a nossa terra é a nossa terra Natal. Adoro a França o país que me acolheu, mas nunca me esqueci de Portugal e sempre pautei a minha vida empresarial no sentido de promover e vender produtos alimentares produzidos em Portugal”, sublinha. “Na altura de me instalar, em Portugal, com a base logística, não vim à procura que o governo me desse alguma ajuda financeira, mas sim e apenas o incentivo para apoiar iniciativas e pelo trabalho de internacionalização dos produtos portugueses além-fronteiras e que se criassem as condições necessárias para os Empresários da Diáspora investirem em Portugal”, acrescenta.
Não estando acomodado nem parado, Vítor Mariano está aberto ao estudo de outras parcerias. O lema é “vender cada vez mais lá fora”, e isso só se torna possível com os parceiros certos, isto é, fornecedores que queiram apostar nesta holding empresarial e ter confiança no seu ‘know howk.
“Foi com esta “bandeira” que me afirmei e conquistei a confiança dos meus clientes em França, numa primeira fase no chamado “mercado da saudade” e hoje com um alargamento a outros mercados e a outros consumidores”, recorda. Explica que nos anos 80, em França muito pouco se conhecia dos produtos alimentaeres portugeuses, para além do bacalhau, as azeitonas e o garrafão do vinho. “Daí que me considero um dos pioneiros da internacionalização dos produtos alimentares portugueses em França. Para isso contribuiu por um lado a grande qualidade dos produtos que Portugal produz e por outro da escolha criteriosa que faço daquilo que compro e de quem me fornece”, assegura.
Confirma que a receptividade dos produtos portugueses é boa etem orgulho em dizer que continua a manter o cliente tradicional português,” que são a nossa bandeira e é através desta referência que se nota cada vez mais o alargamento a outros clientes que já têm preferência pelo consumo de produtos portugueses”.
“Verifico que os clientes procuram uma nova experiência de consumo que não passa apenas pelo fator preço mas também pela qualidade. A prova está nas vendas das diversas bases, onde temos lojas de venda ao público e onde nas prateleiras os produtos são adquiridos pelos consumidores globais. O Grupo Mariano compra a Portugal mais de 18 milhões de euros com grande impacto do nosso sector do vinho por exemplo, do azeite, dos enchidos, da indústria conserveira a ter maior peso”, revela.
Hoje representa, em exclusividade, grandes marcas portuguesas e contribui com as suas exportações para balança comercial, permitindo que os consumidores no estrangeiro consumam o que Portugal produz. “As marcas que represento ou importo, levo-as sempre ao mais alto nível de vendas”, destaca.
Pensa permanentemente no futuro e considera que as decisões de hoje devem ser muito bem amadurecidas. Relativamente à continuidade do seu projecto considera se tranquilo, pois o Grupo empresarial tem assegurado na família a sua continuidade por muitos anos, através dos seus filhos e netos. “Construí uma empresa para gerações vindouras, e, tendo em conta que o que Portugal produz no ramo alimentar e agro-alimentar, terá sempre e cada vez mais clientes internacionais, contribuindo desta forma para que a ‘Holding’ continue em constante crescimento e aberto a novos desafios”, assegura.
Vítor Mariano regista “que a ETS Mariano e o SISAB PORTUGAL são almas gémeas” e diz que é com agrado que marcará “sempre presença na maior feira em Portugal de produtos portugueses virada para a exportação”. “Posso dizer que a ETS Mariano e o SISAB PORTUGAL crescemos juntos nestes 22 anos. Quando nasceu em 1995, pouco ou nada se sabia de exportação e pouco valor era dado aos milhares de fiéis consumidores, que como eu um dia trilharam os caminhos da emigração”, recorda, acrescentando que apela é “uma feira com características únicas, bem organizada, com cada vez mais fornecedores presentes e onde é possível dialogar cara-a-cara com parceiros económicos que vêm de todas as partes do mundo para conhecer as empresas portuguesas, os seus produtos para além, do “saber fazer””.
“Não podemos esquecer que no mundo dos negócios o contacto é o mais importante. São três dias de trabalho exaustivo, pois todos os decisores passam pelo certame do SISAB PORTUGAL. Diria que se fossem quatro, não se perderia nada, pois é apertado para o nosso Grupo em três dias visitar e descobrir novos parceiros de negócio, neste espaço tão amplo da feira, onde existe oportunidade de negociar com as empresas ao mais alto nível”, diz ainda.
Afirma que gostaria de poder comprar a todos os produtores, de abrir as portas a todos, “mas como sabe são cada vez mais as empresas produtoras e, não posso representar ou comprar a todas as empresas presentes”. Mas alegra-se por haver “sempre novos produtos, novidades, novos fornecedores ou produtores” no setor agro-alimentar em Portugal.

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