As lojas do comércio tradicional da Praça da República, expõem até 28 de fevereiro, fantasias do carnaval louletano
As montras das lojas do comércio tradicional da Praça da República, em Loulé, vão receber, até 28 de fevereiro, a Exposição de Fatos de Carnaval “O Tesouro Escondido”. Trata-se de uma exposição, com curadoria de Sónia Mendes, que nasceu da necessidade emergente de dar a conhecer o espólio de fatos e adereços de Carnaval produzidos ao longo dos anos pelo Município de Loulé, através das mãos de primorosas costureiras, que têm contribuído também para a beleza e criatividade deste corso.
É no Atelier de Costura, situado na cave de um edifício (como tantos outros) bem no centro da cidade, que vivem todos estes fatos que, outrora, vestiram príncipes e princesas, palhaços e bruxas, animais e personagens de histórias de embalar neste Carnaval.
Em parceria com o comércio local, parte deste tesouro irá estar exposto nas montras das lojas, possibilitando que todos os louletanos e quem visita a cidade possa apreciar estes modelos que, ao longo dos anos, desfilaram no mais antigo corso do País.
Para os responsáveis da Câmara Municipal de Loulé, entidade organizadora deste evento, esta iniciativa tem em vista a valorização de um património concelhio fundamental para a história desta importante manifestação cultural com mais de um século de existência.
Descobrimentos e ‘geringonça’
Para o desfile de carnaval deste ano, Loulé tem como tema «Os Descobrimentos – a Grande Geringonça».
Nos dias 25, 26 e 28 de fevereiro, a partir das 15h, a Avenida José da Costa Mealha recebe mais uma edição do Carnaval de Loulé, que a autarquia assume como “o mais antigo corso do país”.
“A época de ouro da História de Portugal será recriada em tom de paródia, juntando as figuras dos navegadores e monarcas responsáveis pelas conquistas marítimas aos heróis da atualidade, personalidades bem conhecidas do desporto ou da política. Mas o contexto internacional também não será esquecido e, mais uma vez, os principais líderes do mundo vão estar em Loulé, através de uma sátira acutilante”, desvenda a organização.