Vai concentrar toda a oferta disponibilizada aos turistas, como o vinho, a gastronomia, a olaria, as mantas alentejanas, entre outros
O projeto prevê para este espaço uma zona de atendimento turístico, mas também uma área de exposição, degustação e venda de produtos locais e regionais aos munícipes e turistas. Desta forma pretende-se concentrar toda a oferta do concelho disponibilizada aos turistas, como o vinho, a gastronomia, os azeites, a olaria, os enchidos, os queijos, as mantas alentejanas, as ervas aromáticas, o pão, entre outros.
A autarquia aguarda decisão favorável à candidatura que efetuou através da prioridade de investimento “Conservação, Proteção, Promoção e Desenvolvimento do Património Natural e Cultural – Alentejo 2020”, que tem como objetivo específico a conservação e valorização do património cultural e natural enquanto instrumentos de sustentabilidade dos territórios, designadamente através da sua valorização turística.
O contrato de arrendamento do antigo Café Central já foi ratificado em Reunião de Câmara e o edifício receberá obras de beneficiação e algumas alterações de organização do espaço antes de abrir ao público.
O Café Central foi projetado pelo arquiteto António José Dias da Silva, autor também da Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz. Inaugurado em 1877, e encerrou o ano passado.
José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, considera que “um dos grandes objetivos deste projeto centra-se na promoção e preservação de um património de relevante valor situado no centro da cidade e que importa conservar para as próximas gerações”. O autarca afirma ainda que “a história deste edifício revela muito da riqueza sociológica do concelho, pois foi durante muitas décadas o local de encontro dos reguenguenses, tanto ricos como pobres”.