World Press Photo reúne mais de 150 fotografias, entre as quais o ensaio fotográfico de Mário Cruz sobre a escravatura de crianças no Senegal e na Guiné-Bissau
O Museu da Eletricidade, em Lisboa, tem patente até 22 de maio a exposição de fotojornalismo, ‘World Press Photo’.
A mais reconhecida exposição de fotojornalismo a nível internacional reflete e revela, todos os anos, os trabalhos vencedores do concurso com o mesmo nome, e que é um dos mais reconhecidos a nível internacional.
As reportagens premiadas nesta edição estão relacionadas sobretudo com o conflito na Síria e com a vaga de refugiados na Europa.
Há muitas fotografias que captam o drama de pessoas que fogem de conflitos, em trânsito ou em campos de refugiados, mas também reportagens sobre o impacto e a relação do homem com a natureza e com o meio que o rodeia.
Das mais de 150 fotografias em exibição, constam os trabalhos do australiano Warren Richardson, que conquistou o 1º prémio com uma imagem que mostra dois refugiados a fazerem passar um bebé através de uma vedação de arame farpado na fronteira entre a Sérvia e a Hungria.
Na edição deste ano marca também presença o trabalho do fotógrafo português Mário Cruz, da agência Lusa, vencedor na categoria ‘Assuntos Contemporâneos’. O jornalista concorreu com um ensaio fotográfico sobre a escravatura de crianças no Senegal e na Guiné- Bissau, intitulado ‘Talibes, Modern Day Slaves’.
À 59ª edição do ‘World Press Photo’ concorreram 5.775 fotógrafos e fotojornalistas de 128 países. A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 12h às 20h.