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Lisboa, Portugal

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(Re)Descobrir o charme da Baixa lisboeta

18 Abril, 2016 Atualidade
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(Re)Descobrir o charme da Baixa lisboeta

Um dos ex-libris da capital portuguesa, a baixa é um dos pontos mais visitados, diariamente, por turistas que procuram conhecer melhor a cultura lisboeta. Do outro lado, encontram-se comerciantes e pequenas lojas do comércio tradicional, que conquistam pela qualidade dos seus produtos, mas preocupados com o futuro.

O dia é de sol em Lisboa e, como em tantos outros, a baixa da cidade está repleta de turistas munidos de câmaras, mapas e vontade de conhecer a cidade das sete colinas. Por entre eles, alguns lisboetas apressados tentam aproveitar ao máximo a hora de almoço. E, escondidas nas ruas e calçadas de Lisboa, encontram-se as lojas e negócios que os têm visto passar- e por vezes entrar-, muitas delas ao longo de vários séculos e gerações.
Mesmo ao lado do jardim com o mesmo nome, a Príncipe Real Enxovais aguarda que as rendas de Bilros e da Madeira, expostas na montra, cativem os que por ali passam – que não aparentam, no entanto, ser tão insistentes como os membros da alta sociedade lisboeta que, em 1943, regressados de uma noite de ópera em São Carlos cerca da meia noite de um sábado, pediram para que a loja abrisse dois dias antes da inauguração e esgotaram o stock que existia.
Já na Rua do Loreto, no Chiado, o aroma da cera, as cores apelativas e o ar tradicional da Caza das Vellas Loreto conquistam, logo à entrada, quem entra neste estabelecimento onde criar velas é uma arte. E, ali perto, bem no centro da Rua Garret, há um “Petit Jardin” (transformado em Pequeno Jardim, por um dos donos) que se pensa existir desde o final do século XIX e está instalado naquele que era um vão de escada de um edifício datado de 1867.
Bem próxima dos Armazéns do Chiado, na Rua Nova do Almada, títulos como “La plus belle Histoire de la Philosophie”, “Dans le café de la jeunesse perdue” e “Histoire du Silence” encontram lugar junto a obras como “O Judeu”, de Camilo Castelo Branco, “O aprendiz de Gutenberg” ou a “Crónica de uma Vida Lisboeta” e conquistam quem entra na Livraria Ferin em busca de algum tempo de contemplação e reflexão. Já na Rua do Carmo, ali ao lado, uma das lojas mais pequenas da cidade- a Luvaria Ulisses- fascina quem se depara com a arte de fazer luvas e o ritual de as escolher e experimentar.
Na Praça D. Pedro IV, a Tabacaria Mónaco continua a aglomerar e redistribuir os principais jornais e revistas nacionais e internacionais, enquanto intriga quem por lá passa, graças ao seu teto pintado com vários pássaros e fios de telefone (a explicação prende-se, precisamente, com a sua História e o facto de ter sido um dos primeiros estabelecimentos lisboetas a possuir uma cabine telefónica pública, que normalmente estavam localizadas na via pública) e convida a “fazer festinhas” no gato – que originalmente servia para os clientes acenderem os seus charutos – para “dar boa sorte”.
A Conserveira de Lisboa, por sua vez, na Rua dos Bacalhoeiros, continua a ser o local preferido de vários para encontrar as tão típicas conservas portuguesas e a conquistar os turistas que por ali passam e observam atentamente a variedade de opções e o ar pitoresco da disposição dos produtos e processo de embalamento. Já a Casa Alves, bem próxima da Sé de Lisboa, continua a ser o lugar de preferência de moradores da zona, clientes de décadas, e esforça-se para se manter em atividade no mesmo local.

Lisboa


Relações de Confiança

Muitas delas com gerações de existência, as lojas do comércio tradicional lisboeta conquistam pela relação de proximidade, mas fidelizam pela relação de confiança, dizem vários dos seus comerciantes. Com produtos tão distintos como livros e conservas, velas e luvas, o comércio tradicional encontra, dir-se-ia, na qualidade dos seus produtos e na relação próxima com o cliente o seu ex-libris.
Como a relação de confiança entre a Conserveira de Lisboa e os seus clientes, muitos deles lisboetas frequentadores do estabelecimento há anos.

“Ninguém aguenta 86 anos se não for bom, isso é um dos pilares fundamentais. A confiança é o segundo pilar – dos clientes em relação a nós, nossa nos produtores que trabalham connosco, dos nossos produtores em nós e em trabalharmos bem os produtos deles…”, diz Tiago Ferreira, um dos responsáveis pelo negócio que está na família há várias gerações.

O engenheiro eletrotécnico, a concluir um doutoramento, relembra para isso, a importância de questões essenciais como a prova de cada lote de produto que chega à loja (é, aliás, precisamente por isso que as embalagens de cada conserva são ainda hoje alvo de embrulhos em papel, aplicados à mão), ou a atenção a detalhes como a sazonalidade do peixe e, até mesmo, questões ambientais e de sustentabilidade. “A pesca da sardinha, por exemplo, só começa a partir de maio. E ultimamente há pouca sardinha, então tomamos a opção de deixar de vender ovas de sardinha e sardinha pequenina, precisamente para tentarmos não contribuir para a pesca de sardinhas ovadas ou que não tenham tido ainda a possibilidade de se reproduzir pelo menos uma vez”, refere.
Perspetivas e realidades semelhantes às de lojas como a Luvaria Ulisses, onde o ritual de preparar a luva antes de a experimentar – com alargador e pó de talco incluídos- continua a fascinar gerações, como clientes que regressam com as netas para “mostrar a casa onde a avó compra as luvas”. E à Caza das Vellas Loreto, onde o aroma e qualidade das velas feitas, artesanalmente, na própria loja fazem com que os clientes regressem, vela após vela.
“Temos clientes que já deixaram de ser regulares durante algum tempo e depois regressaram por causa da qualidade das velas. A vela pode ser um pouco mais cara, mas o encanto é outro – a durabilidade é outra, a chama é mais bonita… no fundo, a qualidade é outra”, refere Margarida de Sá Pereira. Enquanto Carlos Carvalho, responsável pela Luvaria Ulisses, refere a importância da produção artesanal e a qualidade das peles utilizadas. Assim como a possibilidade de os clientes regressarem para efetuar qualquer reparação que seja necessária numa luva comprada na loja, em qualquer altura e gratuitamente. “A qualidade começa logo na pele: só trabalhamos com as melhores a nível mundial. Depois é o corte artesanal, temos sete tamanhos – a luva tem que calçar que nem uma luva. Um tamanho sete é um sete, um tamanho sete e um quarto é um sete e um quarto”, refere, “E todo este ritual de calçar a luva, que nós continuamos a fazer – que era normal nas luvarias há alguns anos atrás e que se perdeu… A maioria das pessoas fica encantada porque já não há em praticamente parte nenhuma do mundo”. Enquanto, na Caza das Velas Loreto, Margarida reafirma: “É o que deve ser. Nós não dizemos que fazemos mais do que aquilo que é devido. Fazemos é bem. Não vale a pena fazer de outra maneira – quando se trabalha é pela qualidade”.
Ou na livraria Ferin, que João Pinheiro afirma não poder “fazer concorrência” às grandes cadeias de livrarias, mas poder, de forma complementar, conquistar os “clientes que vêm cá porque sabem que vão encontrar os livros que procuram”.

“Uma livraria não é só um espaço de vender livros, presta-se a conversar sobre os temas. É um espaço que se presta ao diálogo com as pessoas e isso, para além de tornar esta profissão interessante, é o que aproxima as pessoas”, conclui.

Diferenças e especificidades de qualidade e atendimento que levam uma grande parte deste comércio tradicional a conquistar clientes distintos, não só a nível nacional, como a nível internacional. Como a Tabacaria Mónaco e clientes como Almada Negreiros e Eça de Queiroz, Beatriz Costa ou Regina Duarte. Ou os Enxovais do Príncipe Real e as suas rendas e bordados, que conquistaram vários membros de famílias reais europeias como Grace Kelly, a Rainha Sofia de Espanha e Carolina do Mónaco ou ainda estrelas de Hollywood e vários membros da Família Kennedy.
Mais do que “para inglês ver”
Outrora o local preferido, por excelência, de muitos lisboetas, não só para fazerem as compras “da casa”, como para se informarem das principais tendências de moda, literatura, artes, ou até apenas para um passeio domingueiro, a baixa lisboeta tem-se tornado, nos últimos anos, um local iminentemente turístico da capital.
Uma mudança que se refletiu no movimento de algumas destas lojas, com o turismo a assumir uma importância crescente no seu volume de vendas. No caso da tabacaria Mónaco, por exemplo, as vendas são baseadas “principalmente no turismo”, com Carlos Oliveira a afirmar que “se não fosse o turismo, não sei se ainda estaríamos cá”. Também Carlos Carvalho refere que “a maior parte do movimento é feito por estrangeiros”, relembrando, no entanto, que o comércio tradicional também é importante para o turismo: “quem faz turismo procura precisamente aquilo que é diferente, que é típico e não aquilo que pode encontrar em qualquer parte do mundo”, refere.
Muitos dos clientes estrangeiros, refere, aliás, voltam à Casa Ulisses sempre que regressam à cidade. Uma tendência que também Margarida de Sá Pereira salienta, relembrando o caso de um casal alemão que regressara nesse fim-de-semana: “dizem que há já sete anos que vêm a Portugal e que vêm aqui à loja todos os anos. E é verdade! Regressaram cá no sábado, compraram quatro velas e disseram ‘então até para o ano!’”, conta entre risos.


Um dia de cada vez

Paradoxalmente, a par do “desinteresse” em alguns tipos de produtos, por parte das gerações mais novas, como refere, em tom de brincadeira mas seriamente, Vítor Castro, responsável pela Príncipe Real Enxovais, afirmando que “agora as gerações mais novas já não querem isto tudo bordado à mão, que dá muito trabalho a passar. Querem algo que vá à máquina e pronto, ‘já está’”. E da crise que se instalou, principalmente, entre certas faixas etárias da sociedade portuguesa, como a população mais idosa e que os leva a ter que reduzir bastante nos gastos, como refere José Luís Alves, da Casa Alves, enquanto confidencia que não sabe “como algumas pessoas conseguem viver com as reformas que têm, de 200 ou 300 euros”, esta tendência de crescimento da baixa lisboeta enquanto zona turística de excelência da capital portuguesa relaciona-se, em vários níveis, com algumas das preocupações que levam muitos dos seus comerciantes a preferirem não fazer grandes planos a longo prazo.
Com a crescente procura por alojamentos turísticos nesta zona da cidade e os vários projetos de reabilitação, muitos queixam-se de aumentos de rendas bruscos, que se tornam incomportáveis com a faturação existente, como o caso da Tabacaria Mónaco que sofreu um aumento de renda “na ordem dos 300%”. Ou o caso da florista Pequeno Jardim, cujo edifício onde se encontra está à venda. “O prédio está quase devoluto e neste momento não sabemos o dia de amanhã”, refere Elisabete Monteiro, responsável pela loja que se destaca por ser uma das últimas existentes naquele que era um vão de escada, “o prédio está à venda, tem tido várias visitas, e não sabemos, sequer, se o novo dono quererá manter a loja aqui”. Ou o caso da Casa Alves, a funcionar desde 1957 no Bairro da Sé, e que se encontra em negociações com o novo senhorio, refere o atual responsável e filho do fundador, José Alves: “o prédio foi vendido a uma imobiliária, que diz que quer que nós saiamos. Neste momento, estamos em negociações”.
O aumento das rendas junta-se, no entanto, a vários outros fatores, como a dinâmica de “desertificação” da baixa lisboeta, aquando do momento de relocalização de vários serviços e grupos económicos para outras zonas da cidade. “Trabalhavam aqui milhares de pessoas antes irem daqui para outros locais e foi, também, a supressão de lugares nas empresas. E depois há a questão dos horários – as pessoas hoje trabalham muitas horas seguidas e têm muito pouco tempo para almoçar. A baixa não vivia só das pessoas que estavam em casa e vinham cá, vivia das pessoas que aqui trabalhavam- mas essas pessoas tinham que ter tempo para circular”, refere João Pinheiro, responsável pela Livraria Ferin. “O que me preocupa mais, e com estas lojas todas que fecham, é que há uma geração que deixa de ter gosto em vir aqui, porque deixa de ter referências”.
Também na Conserveira de Lisboa se refere que esse será um dos pontos mais delicados da questão. “Tem a ver com o próprio urbanismo da cidade, com a forma como está a ser organizada – nos últimos tempos a baixa deixou de ter residentes e pessoas que trabalham aqui. Desapareceram um pouco as empresas e os serviços e tudo isso retirou pessoas no dia-a-dia da baixa”, refere Tiago, “E isso faz com que alguns comércios – que se calhar não se coadunam tanto com o turismo, ou nos quais o turismo não tem necessariamente tanto interesse- tenham dificuldades em acompanhar esse aumento de renda, mesmo que para os valores de renda atuais”.
Não que as mudanças sejam necessariamente más ou encaradas com pessimismo – em meio a toda a complexidade e consequências do tema, há quem se queira manter otimista. “Estão a haver modificações e alterações a nível urbano, há um aumento muito grande a nível de turismo- o que não é necessariamente mau-, mas tem que haver um equilíbrio”, refere Tiago Ferreira. “As cidades evoluem, as coisas evoluem, as sociedades evoluem e nós temos que evoluir com elas”, conclui, “mas também há negócios e coisas que devem ser preservadas a bem até da própria identidade da cidade, para desvirtuamos aquilo que é Lisboa. Se pensarmos economicamente, se calhar até mesmo os turistas que vêm cá, vêm à procura de determinadas coisas, coisas que são muito nossas. Se calhar, se lhes retirarmos isso, o interesse também vai esmorecer e não é algo que interesse a ninguém”. Também Margarida de Sá Pereira, responsável pela Caza das Vellas Loreto prefere relembrar que “uma loja com esta idade já passou por muitas dificuldades, esta há-de ser mais uma”.
E, por isso mesmo, as lojas de comércio tradicional da Baixa Lisboeta tentam reorganizar-se e adaptar-se, através das mais variadíssimas iniciativas. Para além de várias delas integrarem o “Círculo das Lojas de Carácter e Tradição de Lxª”, são também várias as candidatas ao programa “Lojas com História”, criado pela Câmara Municipal de Lisboa. Outras tentam, ainda, dinamizar um pouco mais a sua oferta, como a Casa Alves que recentemente lançou uma parceria com o projeto “A Vida Portuguesa”. Ou a Livraria Ferin que, além de uma parceria com a Editora Principia, tem organizado, nos últimos meses, vários eventos culturais nas suas instalações, como sessões de poesia, conferências ou apresentações de obras. Ou, ainda, a Conserveira de Lisboa que, além de convidar artistas portugueses a fazerem o design das embalagens de uma linha especial e vários artistas plásticos a efetuarem a decoração e ilustração do seu espaço no Mercado da Ribeira no projeto “Desenha Por Cima da Conserva”, se tem articulado com vários movimentos e organizações artísticas e culturais da capital portuguesa.
O aumento das rendas junta-se, no entanto, a vários outros fatores, como a dinâmica de “desertificação” da baixa lisboeta, aquando do momento de relocalização de vários serviços e grupos económicos para outras zonas da cidade. “Trabalhavam aqui milhares de pessoas antes de irem daqui para outros locais e foi, também, a supressão de lugares nas empresas. E depois há a questão dos horários – as pessoas hoje trabalham muitas horas seguidas e têm muito pouco tempo para almoçar. A baixa não vivia só das pessoas que estavam em casa e vinham cá, vivia das pessoas que aqui trabalhavam- mas essas pessoas tinham que ter tempo para circular”, refere João Pinheiro, responsável pela Livraria Ferin.
“O que me preocupa mais, e com estas lojas todas que fecham, é que há uma geração que deixa de ter gosto em vir aqui, porque deixa de ter referências”.
Também na Conserveira de Lisboa se refere que esse será um dos pontos mais delicados da questão. “Tem a ver com o próprio urbanismo da cidade, com a forma como está a ser organizada – nos últimos tempos a baixa deixou de ter residentes e pessoas que trabalham aqui. Desapareceram um pouco as empresas e os serviços e tudo isso retirou pessoas no dia-a-dia da baixa”, refere Tiago, “E isso faz com que alguns comércios – que se calhar não se coadunam tanto com o turismo, ou nos quais o turismo não tem necessariamente tanto interesse- tenham dificuldades em acompanhar esse aumento de renda, mesmo que para os valores de renda atuais”.
Não que as mudanças sejam necessariamente más ou encaradas com pessimismo – em meio a toda a complexidade e consequências do tema, há quem se queira manter otimista.
“Estão a haver modificações e alterações a nível urbano, há um aumento muito grande a nível de turismo- o que não é necessariamente mau-, mas tem que haver um equilíbrio”, refere Tiago Ferreira. “As cidades evoluem, as coisas evoluem, as sociedades evoluem e nós temos que evoluir com elas”, conclui, “mas também há negócios e coisas que devem ser preservadas a bem até da própria identidade da cidade, para não desvirtuamos aquilo que é Lisboa. Se pensarmos em termos económicos, se calhar até mesmo os turistas que vêm cá, vêm à procura de determinadas coisas – coisas que são muito nossas. Se calhar, se lhes retirarmos isso, o interesse também vai esmorecer e não é algo que interesse a ninguém”. Também Margarida de Sá Pereira, responsável pela Caza das Vellas Loreto prefere relembrar que “uma loja com esta idade já passou por muitas dificuldades, esta há-de ser mais uma”.
E, por isso mesmo, as lojas de comércio tradicional da Baixa Lisboeta tentam, neste momento, dizem, reorganizar-se e adaptar-se, através das mais variadíssimas iniciativas. Para além de várias delas integrarem o “Círculo das Lojas de Carácter e Tradição de Lxª”, são também várias as candidatas ao programa “Lojas com História”, criado pela Câmara Municipal de Lisboa. Outras tentam, ainda, dinamizar um pouco mais a sua oferta, como a Casa Alves que recentemente lançou uma parceria com o projeto “A Vida Portuguesa”. Ou a Livraria Ferin que, além de uma parceria com a Editora Principia, tem organizado, nos últimos meses, vários eventos culturais nas suas instalações, como sessões de poesia, conferências ou apresentações de obras. Ou, ainda, a Conserveira de Lisboa que, além de convidar artistas portugueses a fazerem o design das embalagens de uma linha especial e vários artistas plásticos a efetuarem a decoração e ilustração do seu espaço no Mercado da Ribeira no projeto “Desenha Por Cima da Conserva”, se tem articulado e apoiado vários movimentos e organizações artísticas e culturais da capital portuguesa.

Lisboa


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