Pinto da Costa foi eleito este domingo para o seu 13.º mandato como presidente do FC Porto, com 79% dos votos expressos, obtendo o seu triunfo mais magro de sempre, num sufrágio a que concorreu sem oposição.
Aos 78 anos, Jorge Nuno Pinto da Costa, que foi eleito pela primeira vez a 17 de abril de 1982, precisamente há 34 anos, é o mais antigo presidente de um clube do principal escalão do futebol português, e tem agora pela frente um mandato de quatro anos, conforme a alteração de estatutos aprovada na última Assembleia Geral do clube, em março de 2015.
Nas eleições para a Mesa da Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal e Disciplinar registaram-se 21% de votos nulos, enquanto a lista para o Conselho Superior foi eleita com 74% dos votos, tendo-se registado 26% de votos nulos.
Votaram nestas eleições 2.403 sócios, o que representa um crescimento de 91 por cento relativamente às eleições de maio de 2013.
Com uma lista de apenas seis vice-presidentes, a novidade é Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), que já integrava o Conselho Consultivo do clube e a Comissão de Vencimentos da SAD, será responsável pela ‘pasta’ do planeamento de novos empreendimentos, numa lista de apenas seis ‘vices’, menos de um terço dos 14 anteriores.
Realce ainda para a exclusão de Reinaldo Teles, que esteve em praticamente todas as direções encabeçadas por Pinto da Costa, embora o histórico dirigente mantenha o cargo de administrador da sociedade desportiva dos ‘azuis e brancos’.
Os restantes vice-presidentes, que transitam da anterior equipa diretiva, são Fernando Gomes (Setor financeiro), Adelino Caldeira (Setor jurídico), Antero Henrique (Futebol), Alípio Jorge (Casas, delegações e filiais) e Eduardo Valente (Património).
O conjunto de diretores a votos é constituído por António Borges (andebol), Vítor Hugo (basquetebol), Eurico Pinto (hóquei em patins), Luís Fernandes (natação), Faria de Almeida (relações institucionais) e Rodrigo Barros (provedor dos sócios).