Túnel do Marão em testes para abertura da autoestrada Amarante-Vila Real

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A Autoestrada do Marão possui 26 quilómetros, dos quase cerca de seis são por túnel. Começou a ser construída em 2009 e deverá ser, finalmente, inagurada.

No interior do Túnel do Marão cumpre-se uma fase de ensaios dos sistemas que garantem a segurança do maior túnel rodoviário da Península Ibérica e que antecedem a abertura da autoestrada que ligará Amarante a Vila Real.
“Temos um plano exaustivo de ensaios e é o que estamos a fazer agora. O objetivo é pôr o mais rapidamente possível esta infraestrutura ao serviço, mas em totais condições de segurança”, afirmou André Oliveira, coordenador do empreendimento. Os trabalhos de construção civil estão concluídos, já foi colocado o pavimento no interior da infraestrutura, os sistemas de segurança estão instalados e, do lado de fora, falta apenas concluir a ligação do tapete ao resto da autoestrada.
A Autoestrada do Marão possui 26 quilómetros, quase seis por túnel, começou a ser construída em 2009 e, depois de três paragens, está a poucos dias de ser inaugurada, embora a data oficial ainda não tenha sido anunciada. André Oliveira frisou que o Túnel do Marão “cumpre todos os requisitos de segurança” e, em algumas situações, vai até para além do que é imposto por lei, como, por exemplo, a nível das bocas-de-incêndio que estão colocadas de 180 em 180 metros (a lei impõe 200) ou nas galerias de emergência que distanciam 400 metros (lei estabelece 500).
Durante uma visita à galeria sul, que faz o sentido de Amarante para Vila Real, André Oliveira explicou à Lusa que todo o túnel está coberto por um sistema de videovigilância e de deteção automática de incidente. Em caso de anomalia, carro parado ou incêndio, a câmara mais próxima do local foca a anomalia, puxa a situação para o ‘vídeo hall’ do centro de controlo onde em permanência estão dois operadores. É o próprio sistema que sugere formas de atuação de acordo com a gravidade da ocorrência e o procedimento de emergência que deve ser tomado. Os operadores podem comunicar com os utentes através dos painéis luminosos de informação, dos megafones instalados ao longo da estrutura ou através da rádio, já que a mensagem pode interromper a emissão de uma das quatro rádios que poderão ser ouvidas no interior.
Ao longo de toda a extensão existem dois passadiços para encaminhar os utentes para as 13 passagens de emergência, seis das quais permitem a passagem dos veículos para a outra galeria que poderá ser encerrada para a evacuação ou passagem dos veículos de emergência. No interior há também telefones de emergência, rede de telemóvel para facilitar as comunicações e foram ali instalados 72 ventiladores  O túnel possui uma coluna de água que percorre toda extensão e alimenta as bocas-de-incêndio, ainda sensores de opacidade, de gases como monóxido de carbono e óxido nítrico, de diferenças de temperatura, de medição de velocidade, de orientação e de iluminação.

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