José de Matos, presidente Caixa Geral de Depósitos afirmou que “os últimos anos foram dos mais duros”, no dia em que a instituição celebrou 140 anos. “Os últimos anos foram dos mais duros da longa vida da Caixa Geral de Depósitos (CGD), num contexto europeu e internacional particularmente desfavorável e com a economia portuguesa a passar por um ajustamento difícil e que ainda não terminou”, afirmou o presidente da instituição financeira, José de Matos durante a cerimónia que teve a presença do Presidente da República.
“As dificuldades do presente são melhor postas em perspetiva quando olhamos a nossa história. E isso dá-nos confiança para comemorar o dia de hoje como um dia de festa porque celebramos não só o passado e o presente, mas também o futuro”, disse José de Matos na sua mensagem, onde sublinhou que “o futuro é a certeza de que a Caixa continuará a cumprir integralmente os seus desígnios, com a responsabilidade de quem sabe o quanto os portugueses gostam e exigem” da instituição.
O presidente do banco público considera que “um banco só chega aos 140 anos quando assenta a sua missão e a sua atividade nos pilares da sustentabilidade, quando privilegia e protege a confiança depositada pelos seus clientes, quando adapta o seu negócio às condições de mercado, quando é sólido em contextos exigentes e quando inova a cada momento, antecipando tendências”.
“Somos o banco que criou um grupo financeiro capaz de responder a todas as necessidades financeiras dos clientes e do mercado. Somos o banco que continua a acompanhar as gerações que emigraram, as empresas que exportam e internacionalizam os seus negócios e que, por isso, tem hoje a maior presença internacional do setor financeiro português”, continuou.
PR manifesta apoio na defesa da CGD
No discurso das comemorações dos 140 anos da Caixa, em Belém, Marcelo Rebelo de Sousa, disse apoiar a CGD como “uma instituição nuclear e uma instituição de controlo público do sistema financeiro português”. “Neste domingo a minha presença aqui, a presença do Presidente da República, quer dizer gratidão por 140 anos de história, esperança em relação a outros 140 – senão mais – de futuro e sobretudo o apoio ao Governo na tarefa de defender a Caixa tal como ela é, uma instituição nuclear e uma instituição de controlo público do sistema financeiro português”, afirmou. Marcelo Rebelo de Sousa reforçou ainda que “é isso que os portugueses desejam, é isso que eles necessitam, é isso que o Presidente da República com a sua presença hoje aqui veio dizer”. Mais acrescentou o presidente que a “Caixa é uma peça fundamental no sistema financeiro e deve ser para o público, porque é uma instituição pública”, pensando “não apenas nos cidadãos isolados mais em milhares de microempresas e PME.