Polícia Marítima portuguesa já resgatou 2.485 migrantes e refugiados

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A Polícia Marítima (PM) portuguesa já resgatou 2.485 emigrantes e refugiados de guerra nos cinco meses de missão que está a levar a cabo na Grécia.

Integrada na missão da agência Frontex Poseidon Rapis Interventions, a equipa da PM nacional está na ilha grega de Lesbos desde o dia 1 de outubro de 2016 a colaborar no controlo de fronteiras da União Europeia.
Ness âmbito, resgatou em segurança e transportou para terra, “2.485 emigrantes e refugiados que corriam risco de vida, em cinco meses de missão na Grécia”, divulgou a PM.
Desde o início da missão e até 29 de fevereiro, a missão portuguesa realizou 63 missões de busca e salvamento, tendo resgatado 1.848 adultos – dos quais 519 mulheres – e 637 bebés e crianças. Cinco refugiados foram resgatados já sem vida e a outros 16 foi prestado o apoio de primeiros-socorros.
Num total de 921 horas de navegação e 4.998 milhas náuticas percorridas foram ainda detidos cinco ‘facilitadores’ – que, a troco de quantias avultadas, exploram os migrantes e refugiados que procuram refúgio na Europa, facilitando-lhes a passagem em condições precárias.

Bebés e crianças são casos mais graves
“A missão da PM, que visa o controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas, tem assumido essencialmente um carácter de busca e salvamento e de ajuda humanitária aos emigrantes e refugiados” que diariamente atravessam o mar Egeu, entre a Turquia e a Ilha de Lesbos.
A equipa “ encontra, na maioria das vezes, cenários de grande stress, botes e embarcações sobrelotadas, sem condições de navegabilidade e em perigo eminente de naufrágio”, salienta a Polícia Marítima portuguesa numa nota divulgada à imprensa.
Ainda segundo a PM, as pessoas resgatadas procuram desesperadamente chegar à Grécia, mesmo sem nenhumas condições de segurança, “muitas delas sem coletes salva-vidas, totalmente molhadas e correndo sérios riscos de entrada em hipotermia”.
A essas pessoas a equipa portuguesa distribuí mantas térmicas para combater os efeitos de exposição ao frio. Os casos mais graves são de bebés e crianças cuja resistência ao frio é muito menor e a quem, a equipa da PM, dá especial atenção. A PM apoia igualmente emigrantes e refugiados com águas, bolachas e chocolates, sempre que necessário.
A PM recorda cinco detenções de facilitadores em cinco meses de missão e afirma a continuidade no apoio à guarda-costeira grega, relativamente ao controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas e no combate ao crime transfronteiriço. A missão da PM portuguesa vai manter-se até 30 de setembro de 2016.

Ana Grácio Pinto

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