A promoção destes tesouros culturais, que integram o conjunto Universidade de Coimbra – Alta e Sofia, o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo, em Tomar, será feita de forma integrada no mercado nacional e no estrangeiro, e será acompanhada de um vasto programa de animação.
A promoção destes tesouros culturais, que integram o conjunto Universidade de Coimbra – Alta e Sofia, o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo, em Tomar, será feita de forma integrada no mercado nacional e no estrangeiro, e será acompanhada de um vasto programa de animação. Neste projeto, a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal vai privilegiar sobretudo os mais novos, num esforço não só de criar novos públicos, mas também para divulgar às gerações mais jovens um vasto património artístico e cultural. “Temos o objetivo de nos próximos quatro anos levarmos todas a crianças do Centro do país em visitas aos sítios de Património Mundial existentes na nossa região”, disse à agência Lusa o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, acrescentando que espera envolver no projeto “ao longo do ano” artesãos, artistas plásticos, músicos e outros agentes culturais.
“Queremos fazer da experiência vivida no Património Mundial uma verdadeira experiência turística mais rica”, resumiu. No âmbito desta estratégia, a Turismo Centro irá organizar ao longo do ano, em datas a revelar, quatro grandes eventos nos sítios que integram a lista do Património Mundial.
O responsável da maior Entidade Regional de Turismo de Portugal (abrange cem municípios e tem um orçamento anual de oito milhões de euros) espera que esta aposta no Património Mundial ajude a consolidar a tendência de subida de visitantes verificada em 2015, tornando o Centro do país no destino interno mais procurado pelos portugueses. “As metas para 2016 passam por consolidarmos esta estratégia, voltarmos a apostar no mercado interno. Os portugueses estão cá [na região] o ano inteiro, permitem-nos e ajudam-nos a combater problemas estruturantes como a sazonalidade ou como a estada média. Queremos continuar a tirar partido desta predisposição que os portugueses têm para fazerem férias dentro do seu próprio país”, afirmou Machado. O presidente da Turismo Centro frisou que a aposta no Património Mundial se fará sentir também além-fronteiras, incluindo-se numa estratégia mais vasta de internacionalização que tem trazido cada vez mais turistas estrangeiros à região. “Manteremos uma estratégia de internacionalização forte sobretudo nos nossos mercados tradicionais, Espanha, França, Itália, Alemanha, e esperamos consolidar o crescimento que o Brasil tem vindo a registar.