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Agro-Alimentar SISAB

Casa da Prisca: “O futuro é sermos uma empresa marcadamente exportadora e a internacionalização foi a aposta declarada”

3 Dezembro, 2015 Agro-Alimentar SISAB
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Casa da Prisca: “O futuro é sermos uma empresa marcadamente exportadora e a internacionalização foi a aposta declarada”

A Prisca, Alimentação S.A. uma empresa de cariz familiar e a sua história remonta a 1917. A atuar em duas áreas de negócio distintas, com as suas modernas instalações fabris na zona industrial de Trancoso e loja de venda de produtos regionais na entrada amuralhada da cidade pela porta de D. Dinis, oferece uma panóplia de produtos com sabores ancestrais, desde os já conhecidos enchidos, presuntos e produtos de cura natural às benditas sardinhas sem espinhas, inseridas na mais recente atividade de fabrico e comercialização de compotas, doces, geleias e marmeladas.

Procura dar continuidade a uma actividade já desenvolvida pela família há, pelo menos, quatro gerações. Sendo assim, “Quase um século de tradição”, uma vez que já os avós de Agostinho Santos se dedicavam ao comércio de carnes e produção de enchidos, derivados de porco, percorrendo as feiras e mercados da região, por forma a poderem comprar para na semana seguinte poderem vender carne fresca e enchidos. Esta tradição foi continuada por Agostinho Santos e sua esposa Maria da Conceição a que se seguiu os filhos. Hoje António Santos, (filho de Agostinho Santos) administrador da empresa, refere-nos que aquilo que fizeram foi apenas dar continuidade a este processo e, de alguma forma, levar mais longe e em maior quantidade, os produtos que até aqui eram produzidos apenas para o comércio local ou, quando muito, regional.
Hoje falar da Prisca é falar de charcutaria mas também de doces, compotas e condimentos e longe vai o tempo em que Agostinho dos Santos andava de feira em feira e hoje vê que a empresa que cresceu com ele, com o seu trabalho, de sua esposa, dos seus colaboradores e dos filhos, tem os seus produtos nas prateleiras do Harrod´s em Londres e em outros grandes armazéns e lojas de prestígio espalhados por vários cantos do mundo e que a internacionalização foi uma aposta ganha e que vai crescer ainda mais.

Que diferenças há nos nossos enchidos regionais dos enchidos ditos industriais?
Os enchidos regionais genuinamente bem-feitos, que é onde nós, Prisca, nos procuramos colocar, têm, de facto, de ser distintos dos ditos industriais, de produção massificada e homogeneizada, onde o factor preço predomina em relação ao factor qualidade. Nestes casos, verifica-se uma preocupação muito grande em relação ao rendimento das matérias utilizadas, sendo por isso utilizados produtos auxiliares, por vezes em excesso, no sentido de diminuir as quebras e aumentar a rentabilidade. Agora, os regionais, genuinamente bem-feitos e onde existe uma preocupação por parte dos produtores pela qualidade, são feitos respeitando, na maioria dos casos, receitas de origem local, conseguindo-se assim sabores sui generis e diversificados. Elaborados desta forma não existem dois enchidos iguais, pois estes dependem muito de factores de cariz climatérico, da lenha utilizada, do tipo de carne…bem como do tempo de cura que estes necessitam para atingirem o seu ponto ótimo de maturação. A Prisca modernizou e aumentou a sua capacidade produtiva mas o tempero, o sabor, esse ainda continua a ser ajustado em cada produção! As linhas de enchimento, as câmaras de cura, são necessárias para que haja capacidade de resposta, mas o cunho humano faz sempre parte de qualquer fabrico, nos enchidos regionais não há uma formula standard, há sim uma base, uma linha orientadora.

Que produtos comercializa a PRISCA, para além do fumeiro tradicional?
Da mesma forma que nos apercebemos de que poderíamos levar mais longe e em maiores quantidades os enchidos que a nossa mãe fazia e os presuntos que o nosso pai salgava, concluímos que o mesmo se passava em relação às compotas e marmeladas que a nossa mãe sempre teve em casa. Assim, e numa tentativa de diversificação e alargamento da actividade até aqui desenvolvida, acabámos por juntar aos enchidos, presuntos e fumados por nós já produzidos e comercializados, uma nova gama de compotas e marmeladas.
Procurando retirar da confeitaria regional, tão por nós apreciada, os melhores doces, marmeladas e frutos, optámos por reavivar sabores genuínos do Nordeste da Beira.
A Marmelada de receita caseira é um perfeito exemplo da conjugação da melhor fruta regional e o saber fazer, que lhe conferem o paladar de excelência que a Prisca faz questão de proporcionar aos paladares mais exigentes.
Conhecendo, á priori, o valor cultural das compotas tradicionais procurámos confecionar uma variedade representativa desta região, apostando especificamente no Doce de Abóbora, Doce de Castanha e Doce de Cereja, não esquecendo o Doce de Amora, o Doce de Figo, o Doce de Framboesa e também o Doce de Tomate, o Doce de Pêssego e o Doce de Morango…….
Apostando, como fazemos, numa variedade que permita levar até ao consumidor mais saudoso sabores diferentes que tanto aprecia, optámos também por embeber em vinho do porto frutos regionais, como os figos secos e as castanhas, com um resultado surpreendente no que respeita ao emaranhado de sabores resultante.
Seguidamente vieram os condimentos á base de fruta, os Caramelizados em Redução de Balsâmico e vinho do Porto, como a cebola, as maças ou os pimentos……., a Geleia de Rosas ou de Violetas……
Hoje as compotas e doces representa 34% do volume de negócios da Prisca, tendo conseguido em poucos anos transformar-se num dos principais players do mercado. Consultem o nosso site http://www.casadaprisca.com/ e vejam a gama de produtos que produzimos.
O Sucesso deve-se basicamente ao facto de trabalharmos e privilegiarmos a aquisição de produtos locais, dando assim estímulo à economia da região. Temos um departamento de inovação e Desenvolvimento que tem mostrado trabalho feito, apostado em novas tendências de consumo, novos produtos e com sucesso de aceitação por parte do público consumidor. Depois estamos sempre receptivos a que os clientes nos lancem desafios e temos a trabalhar connosco os melhores e mais dedicados colaboradores do Mundo.

A Prisca caminha para o seu centenário a ter lugar em 2017. Quando se chega a Trancoso e junto às portas de D. Dinis a vossa loja de venda dos produtos regionais, dá as boas vindas aos visitantes. No concelho de Trancoso é um dos grandes empregadores locais.
Quantas pessoas emprega na vossa unidade de produção sediada na cidade de Trancoso? Qual o volume de Vendas e número de empregados?
Neste momento ultrapassamos a barreira dos 60 colaboradores, e estimamos acabar o ano com um volume de facturação enquanto grupo, na ordem dos 10 milhões de euros, temos como objectivo até 2020, portanto nos próximos cinco anos duplicar a faturação e que 50% das nossas vendas sejam conseguidas nos mercados externos, uma vez que neste momento rondara sensivelmente os 20% da nossa produção, ou seja, ambicionamos ser de futuro uma empresa marcadamente exportadora.
Face às perspetivas de crescimento condicionado no mercado nacional sentidas no início da década passada, percebemos que a expansão da nossa visão do negócio teria que ser alicerçada num percurso internacional e que passaria por vencer os obstáculos à penetração em novos mercados. Estamos neste momento em cerca de 40 países e cada vez mais com países novos e mais longínquos como por exemplo a Jordânia a Coreia do Sul, Singapura…… Pode parecer ambicioso duplicar a exportação mas é possível já que a Prisca tem uma linha de produtos orientada para o que o Mercado procura, trabalhamos diretamente aqui de Trancoso com algumas cadeias internacionais, com o mercado da saudade, em que trabalhamos em quase todos os países, havendo também uma serie de mercados em que fazemos o mercado nativo, trabalhando com distribuidores locais.

Que novos produtos apostou recentemente a Casa da Prisca?
O nosso consumidor mais atento poderá confirmar que a Prisca é reconhecida precisamente pela sua capacidade de inovação e de satisfação dos paladares mais exigentes! É um facto que continuamos a apostar em I&D e pretendemos continuar a inovar quer em produtos, apresentando novos produtos no mercado que respondam às necessidades emergentes dos consumidores, quer em processos (de produção e tecnológicos) que permitam que o produto preserve o seu sabor mais tradicional. A procura constante de novos métodos produtivos e de confeção que visam a obtenção e introdução no mercado de produtos com características nutricionais e organoléticas otimizadas é o que nos destaca da concorrência.
Relativamente ao produto inovador, na área das compotas e condimentos criámos a linha dos caramelizados, e dos condimentos para queijos e para o foie. Na charcutaria, depois de há uns anos termos surpreendido o mercado com uma alheira de baixas calorias, apresentamos agora também uma Alheira sem Glúten, numa gama também bastante diversificada temos os enchidos de aves, que está a ter um excelente resultado no mercado.
Temos recebido alguns prémios, mesmo a nível internacional, por algumas das nossas inovações, Alimentaria de Barcelona 2012, Anuga Colonia 2013, Sial Paris 2014…… pela linha Seduction onde estão incluídas, por exemplo, a cebola caramelizada em redução de vinagre balsâmico e vinho do Porto, e os mirtilos com redução de vinagre e vinho do Porto.

Numa altura em que a Organização Mundial de Saúde vem apontar o dedo ao consumo de carnes transformadas, isso reflecte-se no consumo como não podia deixar de ser?
Esta noticia que agora veio a público não era novidade nenhuma para os operadores de carne transformada. Tudo o que possa ser consumido em excesso pode ser prejudicial e a generalidade dos produtores, de há uns anos a esta parte, tem tomado medidas no sentido de minimizar essa situação.
No nosso caso em concreto, nos últimos anos, poderemos mesmo dizer, nesta última década, temos reduzido o tempo de fumo e exposição de fumo nos enchidos, agora vamos “secar os enchidos” e não fumar os enchidos, mudámos o tipo de lenha utilizada, não usando lenhas resinosas, usamos só lenhas de carvalho e azinho devidamente secas e cortadas há mais de seis meses e privilegiamos as câmaras de cura com temperatura e humidade controlada. Por outro lado, temos vindo a diminuir a quantidade de aditivos incorporados no produto, procurando sempre utilizar o estritamente necessário.
Já referi anteriormente mas nunca é demais reforçar, a PRISCA, tem acompanhado a evolução das necessidades e alteração das preferências dos consumidores, e respondendo à preocupação crescente com uma alimentação saudável e equilibrada aliando a um sonho de pai e filho, há cerca de 2 anos eu e o meu pai iniciamos a criação de um porco de raça bísara, precisamente com um dos objetivos de poder colocar no mercado um produto distinto, feito com os nossos próprios porcos, cuja alimentação é rigorosamente controlada e diversificada e ao mesmo tempo feito de uma forma completamente isenta de aditivos e conservantes.
Passados 2 anos somos hoje certamente um dos maiores produtores nacionais de porco bísaro, nascidos e criados aqui em Freches na nossa unidade onde temos sensivelmente 1300 animais. Criámos assim uma linha de produtos de porco bísaro, que nos dá garantia de melhores carnes, porcos que são abatidos com o mínimo de 1 ano de vida e 125 Kg de peso, isto faz com que sejam umas carnes mais maturadas e que nos permitem ter uma linha de enchidos onde não adicionamos qualquer tipo de aditivos, isto tanto nos enchidos como nos presuntos.
Também no seguimento da linha do porco bísaro optámos por seca diferente e mais lenta do que fazemos na linha tradicional, privilegiamos o frio, damos menos fumeiro, mas continuamos a “fumar” para não perder as características do fumeiro tradicional da região.
Estes novos produtos tem tido uma aceitação muito boa pelo consumidor e são o melhor exemplo que lhes posso dar quer ao nível da inovação quer ao nível da variável preocupação com a saúde dos consumidores, que é uma constante e é um ponto ao qual tentamos responder desenvolvendo produtos inovadores e que simultaneamente respondam às exigências do mercado.

Costumam estar presentes no SISAB PORTUGAL. Fale-nos da importância da vossa participação?
O SISAB PORTUGAL assume para a Prisca, dado estar focado para um público mais especializado, um evento de grande importância e vamos estar presentes no próximo SISAB PORTUGAL em 2016 com o stand que já habituámos quem nos visita! É, claramente, uma oportunidade de contatar com os intervenientes mais relevantes a nível mundial, tanto do mercado europeu como do resto do mundo, potenciando assim novas oportunidades de negócio.

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