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Entrevistas SISAB

Valente Marques: “Grupo está internacionalizado há mais de uma década e continua à procura de novos mercados”

4 Novembro, 2015 Entrevistas SISAB
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Valente Marques: “Grupo está internacionalizado há mais de uma   década e continua à procura de novos mercados”

Fundada em 1971 por Manuel Valente Marques, pai do atual presidente – António Marques 56 anos de idade – a empresa, sediada em Adões – Ul – Oliveira de Azeméis; completa este ano, 44 anos de atividade. O seu fundador de forte sentido empreendedor, grande capacidade de trabalho e enorme capital de conhecimentos neste setor, fizeram desta Empresa uma referência nacional. Seus filhos seguiram os rumos da empresa, com sucesso, cujo segredo é, segundo o empresário, “apostar na qualidade, estar constantemente adaptar-se, a modernizar e apostar em novos produtos e em novas variedades”.

Para nos dar a conhecer uma empresa portuguesa com uma marca sobejamente conhecida visitámos a Caçarola e falámos com António Marques a segunda geração da família e um dos filhos do fundador, que já tem por sua vez descendentes diretos na fábrica.
A Valente Marques S.A., tem marcado presença no SISAB PORTUGAL e consideram a importância da feira para a ajuda na internacionalização dos produtos que comercializam.

MP- A primeira questão se nos permite: estamos aqui em Oliveira de Azeméis e não se veem, aqui campos de arroz. Qual a razão de ter aqui nascido empresa de descasque e embalamento de arroz?
António Marques – É a eterna pergunta ( risos) e há coisas que parecem que não fazem sentido, mas no fundo tem uma razão de ser. Começou com os meus avós e outras pessoas aqui da região, que possuíam uns moinhos de água, junto ao rio Ul. Produzia-se arroz nas margens do rio Vouga junto a Estarreja e Salreu. Utilizavam os moinhos para descascar e branquear o grão de arroz. O arroz só desaparece, com a industrialização que se fez sentir à volta e as águas devido à poluição causada pela indústria deixaram de permitir o cultivo do arroz.

MP- Portanto estamos perante uma empresa com larga história e uma marca muito conhecida – a Caçarola!
AM- Uma marca sobejamente conhecida, e que ao longo dos anos foi evoluindo. Começou inicialmente com o arroz, que continua a ser o nosso principal produto. Fomos diversificando com produtos que nós não transformamos e que comercializamos com a nossa marca, como é caso das massas alimentícias, o grão e o feijão…o que dá à marca Caçarola uma maior visibilidade de marca nos lineares dos supermercados. O portfólio da Caçarola inclui arroz, feijões, legumes secos e cozidos, massas, e nos últimos anos, conta também com uma fábrica de CRACKIES!

MP- Caçarola foi sempre a marca?
AM- Não foi sempre. Durante uma fase inicial a marca era o nome do meu pai – Valente Marques. A Caçarola aparece com o lançamento do arroz vaporizado e com uma grande campanha televisiva em que entrava o Badaró “chinesinho Limpopó” e o Nicolau Breyner, aí nasceu a marca Caçarola.

MP- O vosso slogan refere “ Só superficialmente o arroz é todo igual”. Fale-nos do produto.
AM- O arroz distingue-se pela água onde foi cultivado, o solo e o clima. Daí haver arrozes que têm comportamentos diferentes uns dos outros. Por exemplo, uns cozem mais rapidamente, outros demoram mais tempo. Compramos o arroz diretamente aos produtores em todo o país. Além desta unidade aqui em Ul onde fazemos a transformação e a armazenagem, temos uma outra unidade em Alcácer do Sal onde fazemos a recolha, secagem e armazenagem de algum arroz. Compramos arroz nas três bacias dos Rios Tejo, ( maior bacia produtora) Sado e Mondego. Saliento que produzimos em Portugal um excelente arroz Carolino, o arroz que melhor absorve os sabores que lhe acrescentamos, um arroz que tem um sabor, uma textura e uma goma muito particular. Cada arroz nas suas variedades tem a sua função, mas o arroz Carolino é o arroz que Portugal mais se consome, uma vez que é utilizado nos pratos mais tradicionais.

MP- Transformam uns milhões de Kg de arroz e, tirando Portugal – onde quase não há supermercado ou loja, que não tenha o vosso produto- vamos falar da exportação.
AM- Isso é um facto, falando a nível da exportação, a empresa exporta há anos e a exportação representa cerca de 14% do volume dos negócios da empresa,. Estamos a apostar em crescer cada vez mais nos mercados internacionais. No mercado internacional trabalhamos muito com Angola, Moçambique e Cabo Verde, ou seja temos bastantes negócios com os Palop´s. Trabalhamos ainda muito o “mercado da saudade” que na minha opinião, ultrapassa a já esta denominação de mercado da saudade, é o mercado de consumidores locais. O principal importador europeu dos produtos CAÇAROLA é o Luxemburgo, seguida da França, Alemanha e Suíça Além destes países exportamos também para os EUA e Canadá. É necessário que o país exporte mais, crie mais riqueza e crie mais postos de trabalho. Acho que em Portugal temos um mercado maduro, as empresas têm as suas quotas de mercado e dificilmente se consegue crescer por aí. Só se consegue crescer ou introduzindo produtos novos ou pela exportação.

MP- Quando falamos em arroz Portugal é auto-suficiente na produção?
AM- Não, não somos! Produzimos 50% para o nosso consumo e importamos arroz, essencialmente a variedade de agulhas. Importamos bem como os outros industriais arroz de países produtores que tem arroz de qualidade excelentes, de grãos longos, resistentes à cozedura. Portugal poderia ser autossuficiente na produção dos cereais? – Na totalidade dos cereais julgo que não. Na minha opinião no arroz com algum esforço poderíamos ser quase autossuficientes.
O problema está nas ajudas comunitárias que dão à produção. Quando começam a aumentar muito a produção, o rendimento fica mais baixo e isso trava um pouco o aumento da produção. Julgo que devia haver um incentivo maior e mais respeito pela produção. Só se fala em baixar preços, mas esquecem-se que quem trabalha a terra e produz também tem de ter algum lucro. O agricultor está a ser muito maltratado. Sugiro e defendo o pagamento de valores justos a quem produz, porque de outra forma o produtor consegue viabilidade económica suficiente para continuar a produzir.

MP – Falar em arroz é falar de um produto em que 1 Kg dá uma refeição para várias pessoas e de um custo muito baixo.
AM – Muito barato, essencialmente em Portugal. Basta ir a Espanha para verificar que o preço unitário é muito mais alto. Compramos um pacote de arroz por 0,70 euro e dá para alimentar uma família inteira. Comparando com o preço de um café muitas vezes mais caro, podemos concluir que o preço do arroz é de facto muito baixo. Os preços têm sido pressionados pela distribuição, as marcas da distribuição têm sido um concorrente forte, sobretudo em épocas de crise como a que vivemos, em que o poder de compra diminuiu e, por isso, o cliente opta pelo artigo mais barato. Julgo que, por enquanto, será esta a tendência, embora mais tarde as marcas tenderão a estabilizar numa primeira fase e numa fase posterior prevê-se algum crescimento.

 

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