Isaías Teles lançou «De Bragança a Macau»
O livro «De Bragança a Macau», de Isaías Teles, presidente da Direção do Núcleo de Oeiras/Cascais da Liga dos Combatentes, retrata a história verídica de um soldado português, que conta em primeira mão as aventuras na Guerra Colonial, na Guiné, Moçambique e Angola. Segue-se a descoberta de um Portugal “novo” no pós-25 de Abril, o ‘Verão Quente’ e a estabilidade democrática. Com o fim do Império, regressa, mais de 20 anos depois, aos países independentes africanos, em diferentes missões, descobrindo novas realidades, em especial na forma de viver e sentir dos povos das antigas colónias.
Mais tarde, numa viagem ao Oriente, descobre Goa, Malaca e Macau, e narra o testemunho de marcos simbólicos da presença portuguesa naquelas longínquas paragens, onde os naturais mais idosos continuam a ter Portugal no coração. A obra foi publicada em parceria com o ‘Programa Fim do Império’, uma iniciativa da Liga dos Combatentes, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Comissão Portuguesa de História Militar.
Isaías Teles nasceu em Bragança, em 1946. Em 1966 concluiu o curso da Academia Militar, em 1984 o Curso Geral de Comando e Estado-Maior e em 1994 o Curso de Auditor de Defesa Nacional. Cumpriu três comissões no Ultramar: na Guiné (1967); em Moçambique (1970-1972); em Angola (1973-1975). Em 1989 integrou a Polícia de Segurança Pública, tendo sido promovido a superintendente em 1994. Foi ainda diretor de Segurança do primeiro-ministro (1990-1991) e de assessor do secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Combatentes (2002-2004).
É condecorado com as Medalhas de Mérito Militar de 2ª e 3ª Classes; Defesa Nacional de 2ª Classe; Comemorativa das Campanhas de África; Ouro de Comportamento Exemplar; Medalha das Nações Unidas. É comendador da Ordem do Rio Branco, do Brasil.
«O Homem que Falava com as Flores» é o novo livro de Manuel Carvalho
«O Homem que falava com as Flores» é o mais recente livro de Manuel Carvalho, e gira em torno da história de um mirandês, professor de lhéngua mirandesa, que emigra para Montreal atraído pelos olhos azuis de uma jovem conterrânea. “Quase sem se aperceber disso, foi-se deixando envolver, começou a criar inesperadas raízes, a desenvolver novas pertenças que gradualmente se foram entrelaçando, em sutil combinação, com os atavismos e as forças telúricas que lhe moldaram a alma”, lê-se na contra capa do livro.
Manuel Carvalho nasceu em Cicouro, Miranda do Douro. Passou por Colares e Batalha e viveu grande parte da juventude nos Outeiros da Gândara dos Olivais, nos arredores de Leiria. Fez a guerra colonial em Angola e em 1980 chegou a Montreal, Canadá. Colabora com diversos jornais e revistas em Portugal e na diáspora e é coordenador da revista on-line «Satúrnia-Letras e Estudos Luso-Canadianos».
Óscar Lopes edita a segunda edição do «Dicionário Jurídico Português-Francês»
Da autoria de Óscar Aires Lopes, foi recentemente lançada a segunda edição do «Dicionário Jurídico Português-Francês». “Agora significativamente atualizado, este dicionário jurídico tem merecido uma particular e reconhecida atenção por parte de quantos, por motivos vários, têm necessidade de recorrer profissionalmente a um instrumento fiável na tradução de matérias do domínio não apenas jurídico, mas também político, económico e financeiro”, explica o autor.
Exaustiva em entradas, enquadramentos e exemplos, a obra é prolífica em terminologia das ordens jurídicas – neste caso portuguesa e francesa – e corresponde “com o maior rigor possível à requerida comunicação irrepreensível das instituições”, acrescenta Óscar Lopes.
Entretanto, e tratando-se de um dicionário que articula duas línguas, o projeto ficaria incompleto se depois da versão Português-Francês não fosse ponderada a versão Francês-Português. O propósito que o autor prevê cumprir a curto prazo.