O presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, explicou hoje que a explosão ocorrida na pedreira local foi “um imprevisto” e que tinha as “necessárias autorizações” da PSP.
Uma explosão programada de resíduos explosivos, realizada numa pedreira, na aldeia de Pedreiras, em Sesimbra, provocou quarta-feira à noite alarme público nas populações da península de Setúbal e na zona da Grande Lisboa, incluindo Cascais.
Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, as regras foram cumpridas e o material, “nove mil metros de cordão detonante”, foi colocado no fundo da pedreira.
“Esta operação ocorreu no fundo da pedreira. De acordo com aquilo que me disseram a explosão foi um imprevisto, porque, por norma, aquele material vai queimando”, afirmou Augusto Pólvora aos jornalistas, no local do acidente.
O autarca disse também que a explosão programada tinha a necessária autorização da PSP e que um elemento daquela força de segurança acompanhou a operação.
“O que correu mal foi ter havido a explosão”, que não provocou vítimas, disse Augusto Pólvora.
Questionado pelos jornalistas sobre a falta de avisos à população sobre a explosão programada, Augusto Pólvora disse que nunca foi avisado daquelas operações.
“E não sei se tinha de ser avisado e a população também”, acrescentou.
Segundo o presidente da Câmara de Sesimbra, a explosão, cujo alerta foi dado às 22:23, provocou danos em algumas casas da aldeia, nomeadamente vidros partidos.
A explosão que ocorreu na pedreira da empresa Sobrissul, em Sesimbra, não provocou vítimas e os bombeiros foram desmobilizados às 23:35.
A forte explosão foi ouvida em várias localidades das duas margens do Tejo, até mesmo em Cascais.