A iniciativa que pretende instaurar um salário mínimo para todos foi lançada pela União dos Sindicatos Suíços (USS) e vai a referendo a 18 de maio, mas não é apoiada pelo Governo.
A responsável dos associados portugueses do sindicato suíço UNIA, Marília Mendes, acredita que a iniciativa para um salário mínimo para todos – que irá a referendo no dia 18 de maio – deverá beneficiar os portugueses na Suíça.
“Os setores onde os portugueses estão mais presentes, como a hotelaria, a restauração, as limpezas e a agricultura são dos mais afetados por salários baixos. Por isso, os portugueses beneficiariam de um salário mínimo para todos”, disse a responsável à Lusa.
A sindicalista salientou que as mulheres portuguesas são ainda mais afetadas por salários baixos porque trabalham em áreas mais vulneráveis como a dos cabeleireiros e das vendas.
Quanto ao setor da construção, que também emprega um grande número de portugueses, as condições salariais são melhores, com um ordenado bruto mínimo de 25 francos suíços (20,5 euros) por hora.
A iniciativa que pretende instaurar um salário mínimo para todos foi lançada pela União dos Sindicatos Suíços (USS) e vai a referendo a 18 de maio, mas não é apoiada pelo Governo.
Na passada semana o conselheiro federal Johann Schneider-Ammann apelou ao voto contra o texto da instauração de um salário mensal mínimo de 4.000 francos (3.200 euros) por 42 horas de trabalho semanal.
Na Suíça, os salários são negociados de maneira individual ou coletiva e o Governo alega que não quer pôr em causa o papel dos parceiros sociais nas negociações salariais.
As autoridades do país consideram que um ordenado mínimo definido pelo Estado não apoia as pessoas com rendimentos baixos além de ter um impacto negativo sobre o mercado de trabalho e os parceiros sociais.
Para o Governo, o salário mínimo requerido pela iniciativa, o mais “elevado” do mundo, ameaçaria os empregos e dificultaria o acesso ao mercado de trabalho de pessoas pouco qualificadas e jovens.
Marília Mendes disse à Lusa que esta posição do Governo não a surpreende, mas argumentou que as convenções coletivas de trabalho (CCT) não existem em todos os ramos e que há cerca de 50% dos trabalhadores que não beneficiam de convenções de trabalho.
“Negociar um salário mínimo entre parceiros sociais é naturalmente impossível em ramos em que esta não existe. É por isso que a iniciativa é necessária, dado que o seu objetivo é conseguir um salário mínimo em todos os ramos da economia em que não existem convenções coletivas de trabalho”, disse a responsável.
“Os setores onde os portugueses estão mais presentes, como a hotelaria, a restauração, as limpezas e a agricultura são dos mais afetados por salários baixos. Por isso, os portugueses beneficiariam de um salário mínimo para todos”, disse a responsável à Lusa.
A sindicalista salientou que as mulheres portuguesas são ainda mais afetadas por salários baixos porque trabalham em áreas mais vulneráveis como a dos cabeleireiros e das vendas.
Quanto ao setor da construção, que também emprega um grande número de portugueses, as condições salariais são melhores, com um ordenado bruto mínimo de 25 francos suíços (20,5 euros) por hora.
A iniciativa que pretende instaurar um salário mínimo para todos foi lançada pela União dos Sindicatos Suíços (USS) e vai a referendo a 18 de maio, mas não é apoiada pelo Governo.
Na passada semana o conselheiro federal Johann Schneider-Ammann apelou ao voto contra o texto da instauração de um salário mensal mínimo de 4.000 francos (3.200 euros) por 42 horas de trabalho semanal.
Na Suíça, os salários são negociados de maneira individual ou coletiva e o Governo alega que não quer pôr em causa o papel dos parceiros sociais nas negociações salariais.
As autoridades do país consideram que um ordenado mínimo definido pelo Estado não apoia as pessoas com rendimentos baixos além de ter um impacto negativo sobre o mercado de trabalho e os parceiros sociais.
Para o Governo, o salário mínimo requerido pela iniciativa, o mais “elevado” do mundo, ameaçaria os empregos e dificultaria o acesso ao mercado de trabalho de pessoas pouco qualificadas e jovens.
Marília Mendes disse à Lusa que esta posição do Governo não a surpreende, mas argumentou que as convenções coletivas de trabalho (CCT) não existem em todos os ramos e que há cerca de 50% dos trabalhadores que não beneficiam de convenções de trabalho.
“Negociar um salário mínimo entre parceiros sociais é naturalmente impossível em ramos em que esta não existe. É por isso que a iniciativa é necessária, dado que o seu objetivo é conseguir um salário mínimo em todos os ramos da economia em que não existem convenções coletivas de trabalho”, disse a responsável.