As eleições municipais em França vão contar este ano com mais candidatos de origem portuguesa. O ato eleitoral vai ter lugar a 23 e 30 de Março próximo e segundo a associação de autarcas portugueses em França – Cívica – o número de candidatos de ascendência lusa pode ultrapassar os 10 mil, podendo haver mais eleitos do que em 2008.
Em declarações ao «Mundo Português», Paulo Marques, presidente da associação Cívica, avançou com os estes números, mas lembrou que se 10 mil candidatos é um número que “parece enorme comparado com Portugal”, em relação ao universo eleitoral de França, a participação lusa “ainda é tímida”.
“Com 36.767 câmaras municipais e mais de 926.000 candidatos a estas eleições, ainda estamos longe de uma forte participação de candidatos lusos nas autárquicas em França, no entanto a tendência têm a vir a aumentar nomeadamente nas candidaturas dos franceses de origem portuguesa, para outras eleições”, destacou Paulo Marques, que integra a lista de Bruno Beschizza, do partido UMP, à Câmara Municipal de Aulnay-sous-Bois.
Segundo o presidente da Civica, a associação chegou a este número através de informações recebidas durante o congresso de Presidentes de Câmaras Municipais Francesas (em novembro de 2013) e de troca de informações com a Association des Maires de France – AMI (Associação de Presidentes de Câmara de França), da Association des Maires de l’Ile-de-France – AMIF (Associação de Presidentes de Câmara da Região de Paris), com partidos políticos e dos números das ultimas eleições municipais de 2008.
A campanha cívica e política realizada pelas associações em 2013 terá contribuído para aumentar o número de eleitores de origem portuguesa (mono-nacionais) que se inscreveram para participar nas autárquicas deste ano, disse ainda Paulo Marques.
A campanha televisiva realizada ao longo do ano e as várias campanhas do movimento associativo trouxeram “bons resultados”, afirmou o também candidato, revelando que houve “um aumento de inscritos nos dois últimos meses de 2013 com a forte intervenção dos candidatos as eleições tendo indo ao encontro dos portugueses para efetuarem as suas inscrições”.
“Por exemplo, o número de inscritos lusos nas listas eleitorais em Aulnay-sous-Bois (sétima cidade em população da grande Paris) passou de 1.300 eleitores em 2008 a 2.479 em 2014”, revelou Paulo Marques.
Para o responsável da Civica, é percetível o maior interesse dos portugueses (sem nacionalidade francesa) em participarem na vida política francesa. Um exemplo de tal, são os portugueses de primeira geração que, acrescenta, ganharam uma maior consciencialização “em participar nas tomadas de decisões das câmaras municipais de residência para favorecer uma vida melhor para os seus netos”.
“Os portugueses tiveram este ano a consciência de que não participando em 2014 na eleição dos seus representantes, tal ocasião só se apresentará em 2020, pois o mandato autárquico em França é de seis anos”, defende Paulo Marques.
“Com 36.767 câmaras municipais e mais de 926.000 candidatos a estas eleições, ainda estamos longe de uma forte participação de candidatos lusos nas autárquicas em França, no entanto a tendência têm a vir a aumentar nomeadamente nas candidaturas dos franceses de origem portuguesa, para outras eleições”, destacou Paulo Marques, que integra a lista de Bruno Beschizza, do partido UMP, à Câmara Municipal de Aulnay-sous-Bois.
Segundo o presidente da Civica, a associação chegou a este número através de informações recebidas durante o congresso de Presidentes de Câmaras Municipais Francesas (em novembro de 2013) e de troca de informações com a Association des Maires de France – AMI (Associação de Presidentes de Câmara de França), da Association des Maires de l’Ile-de-France – AMIF (Associação de Presidentes de Câmara da Região de Paris), com partidos políticos e dos números das ultimas eleições municipais de 2008.
A campanha cívica e política realizada pelas associações em 2013 terá contribuído para aumentar o número de eleitores de origem portuguesa (mono-nacionais) que se inscreveram para participar nas autárquicas deste ano, disse ainda Paulo Marques.
A campanha televisiva realizada ao longo do ano e as várias campanhas do movimento associativo trouxeram “bons resultados”, afirmou o também candidato, revelando que houve “um aumento de inscritos nos dois últimos meses de 2013 com a forte intervenção dos candidatos as eleições tendo indo ao encontro dos portugueses para efetuarem as suas inscrições”.
“Por exemplo, o número de inscritos lusos nas listas eleitorais em Aulnay-sous-Bois (sétima cidade em população da grande Paris) passou de 1.300 eleitores em 2008 a 2.479 em 2014”, revelou Paulo Marques.
Para o responsável da Civica, é percetível o maior interesse dos portugueses (sem nacionalidade francesa) em participarem na vida política francesa. Um exemplo de tal, são os portugueses de primeira geração que, acrescenta, ganharam uma maior consciencialização “em participar nas tomadas de decisões das câmaras municipais de residência para favorecer uma vida melhor para os seus netos”.
“Os portugueses tiveram este ano a consciência de que não participando em 2014 na eleição dos seus representantes, tal ocasião só se apresentará em 2020, pois o mandato autárquico em França é de seis anos”, defende Paulo Marques.
A.G.P.