O conselheiro das Comunidades Portuguesas (CCP) na Suíça pretende promover debates nas próximas semanas junto de várias organizações, incluindo portuguesas, sobre o resultado do referendo que prevê medidas contra a imigração em massa. O objetivo de Manuel Beja é entender “os motivos que levaram” alguns, inclusive compatriotas portugueses com direito de voto, “a apoiar a iniciativa contrária aos interesses dos próprios portugueses”.
O conselheiro pretende, juntamente com organizações suíças, comunidades migrantes do espaço europeu e ativistas na defesa dos migrantes, ajudar na mobilização para defender direitos e oportunidades iguais para todos, suíços ou estrangeiros.
Sobre as reações críticas da União Europeia em relação ao resultado do referendo, nomeadamente no que respeita à livre circulação de cidadãos, Manuel Beja disse estar consciente de que a situação “é complicada” e que “pressões ou ameaças só vão agravar o diferendo”. “É de fundamental importância que se encontrem soluções respeitando os interesses das comunidades migrantes na Suíça e se respeite, igualmente, o voto colocado na urna pelos eleitores suíços”, frisou.
O Presidente suíço, Didier Burkhalter, anunciou já que nas próximas semanas vai iniciar uma série de visitas políticas às capitais europeias. Contatado pela Lusa, o porta-voz do Presidente disse que “os preparativos estão em curso” e que “não é possível dar mais detalhes sobre os calendários”, sem comentar igualmente uma possível visita a Lisboa.
Atualmente, residem na Suíça mais de 250 mil portugueses e lusodescendentes, um número que tem aumentado nos últimos anos devido à crise em Portugal e na União Europeia. Os portugueses representam a terceira comunidade estrangeira da Suíça depois dos alemães e dos italianos.
O conselheiro pretende, juntamente com organizações suíças, comunidades migrantes do espaço europeu e ativistas na defesa dos migrantes, ajudar na mobilização para defender direitos e oportunidades iguais para todos, suíços ou estrangeiros.
Sobre as reações críticas da União Europeia em relação ao resultado do referendo, nomeadamente no que respeita à livre circulação de cidadãos, Manuel Beja disse estar consciente de que a situação “é complicada” e que “pressões ou ameaças só vão agravar o diferendo”. “É de fundamental importância que se encontrem soluções respeitando os interesses das comunidades migrantes na Suíça e se respeite, igualmente, o voto colocado na urna pelos eleitores suíços”, frisou.
O Presidente suíço, Didier Burkhalter, anunciou já que nas próximas semanas vai iniciar uma série de visitas políticas às capitais europeias. Contatado pela Lusa, o porta-voz do Presidente disse que “os preparativos estão em curso” e que “não é possível dar mais detalhes sobre os calendários”, sem comentar igualmente uma possível visita a Lisboa.
Atualmente, residem na Suíça mais de 250 mil portugueses e lusodescendentes, um número que tem aumentado nos últimos anos devido à crise em Portugal e na União Europeia. Os portugueses representam a terceira comunidade estrangeira da Suíça depois dos alemães e dos italianos.