O projeto Re-Food – que consiste na recolhida de comida em restaurantes e a sua distribuição por famílias carenciadas, em Lisboa – é apoiado por mais de 300 restaurantes, mas contou este ano com o apoio do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB), onde os voluntários da organização foram buscar, no último dia do evento, mais de 200 quilogramas de comida.
O SISAB PORTUGAL, a maior plataforma internacional de negócios para a exportação dos setores agro-alimentar e bebidas de Portugal, realizou de 17 a 19 de fevereiro, no MEO Arena (Pavilhão Atlântico), em Lisboa, a sua 19ª edição, 500 empresas produtoras nacionais e mais de 1600 importadores vindos de 110 países.
Novos núcleos do Re-Food na primavera
O mentor do projeto, o norte-americano Hunter Halder, revelou em declarações à Lusa, que estão em “fase de implementação” novos núcleos do Re-Food em São Sebastião da Pedreira, Olivais e Carnide, em Lisboa, e em Alfragide, na Amadora.
Os quatro espaços deverão ser inaugurados na primavera estando ainda prevista a chegada de outro, ao Porto, no outono. Já em março, no dia 12, haverá uma reunião “aberta a toda a comunidade”, na Foz do Douro, para os interessados em colaborar com o projeto do Porto. Antes, há outras reuniões de preparação, a 25 de fevereiro, na Misericórdia, e a 26 em Alcântara, e a 13 de março no Areeiro.
A 09 de março de 2011, o norte-americano Hunter Halder, a viver em Portugal há mais de vinte anos, iniciou sozinho o projeto Re-Food na freguesia de Nossa Senhora de Fátima. Em janeiro de 2013 foi inaugurado um núcleo do projeto em Telheiras, em outubro abriu outro na Estrela e em dezembro, um outro no Lumiar.
Além destes núcleos, o responsável destacou a “equipa empenhada e pronta a começar” no Parque das Nações, em Lisboa, “mas que não tem local”. “Precisamos que alguém generoso ofereça uma loja”, apelou Hunter Halder, que precisa também de espaços para as equipas que querem começar a trabalhar em Belém, São Francisco Xavier e Alvalade.
Neste momento, segundo Hunter Halder, o Re-Food tem cerca de 680 beneficiários, que “são ajudados todos os dias”, e 745 voluntários, que “dedicam ao projeto, cada um, cerca de duas horas uma vez por semana”.