Um grupo de cientistas portugueses começaram no dia 29 de janeiro, uma série de encontros em Londres com estudantes lusófonos em modelo ‘speed-dating’, para tentar estimulá-los a falarem português. O evento é organizado pela empresa ‘Native Scientist’.
As sessões, que duram entre 60 a 90 minutos, colocam crianças dos seis aos 16 anos frente a engenheiros, biólogos ou físicos, que lhes explicam o seu trabalho, contam o percurso académico e profissional e fazem pequenas demonstrações práticas. “Funciona como o ‘speed-dating’: são divididos por grupos pequenos e vão rodando por diferentes mesas. Resulta bem porque assim permite uma maior interação”, explicou Tatiana Correia, uma das promotoras da iniciativa, através da associação Native Scientist. O objetivo, explicou, é “tentar incentivá-los a falar a língua materna, a qual nem sempre querem falar. O contato com cientistas cria um entusiasmo que os desinibe. E aprendem conceitos que de outra forma seria difícil conhecerem em português, como bactéria ou neuróticos”.
A ‘Native Scientist’ é uma organização sem fins lucrativos criada por Tatiana Correia, física, e Joana Moscoso, microbióloga, para combater a exclusão social das comunidades bilingues no Reino Unido, procurando estimular o interesse pelas ciências e pelas línguas maternas. À disposição tem mais de 30 voluntários, sobretudo cientistas portugueses expatriados, aos quais se juntaram recentemente também vários enfermeiros. As próximas sessões serão a 10 de fevereiro, 13 e 19 de março e vão alargar-se a quatro escolas, abrangendo no total mais de 100 crianças de origem lusófona que frequentam cursos de língua portuguesa em regime extracurricular.
As sessões, que duram entre 60 a 90 minutos, colocam crianças dos seis aos 16 anos frente a engenheiros, biólogos ou físicos, que lhes explicam o seu trabalho, contam o percurso académico e profissional e fazem pequenas demonstrações práticas. “Funciona como o ‘speed-dating’: são divididos por grupos pequenos e vão rodando por diferentes mesas. Resulta bem porque assim permite uma maior interação”, explicou Tatiana Correia, uma das promotoras da iniciativa, através da associação Native Scientist. O objetivo, explicou, é “tentar incentivá-los a falar a língua materna, a qual nem sempre querem falar. O contato com cientistas cria um entusiasmo que os desinibe. E aprendem conceitos que de outra forma seria difícil conhecerem em português, como bactéria ou neuróticos”.
A ‘Native Scientist’ é uma organização sem fins lucrativos criada por Tatiana Correia, física, e Joana Moscoso, microbióloga, para combater a exclusão social das comunidades bilingues no Reino Unido, procurando estimular o interesse pelas ciências e pelas línguas maternas. À disposição tem mais de 30 voluntários, sobretudo cientistas portugueses expatriados, aos quais se juntaram recentemente também vários enfermeiros. As próximas sessões serão a 10 de fevereiro, 13 e 19 de março e vão alargar-se a quatro escolas, abrangendo no total mais de 100 crianças de origem lusófona que frequentam cursos de língua portuguesa em regime extracurricular.