Ministra quer fazer da dieta mediterrânica uma bandeira de promoção de Portugal

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A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, quer fazer da dieta mediterrânica uma bandeira nacional de promoção do país. A governante quer dar visibilidade à comida que já ganhou a categoria de Património Imaterial da Humanidade. A primeira ação de Assunção Cristas nesse sentido foi uma visita à exposição “Dieta Mediterrânica – Património Cultural Milenar”, no Palácio da Galeria no Museu Municipal de Tavira.

Na sequência da inscrição da Dieta Mediterrânica como Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, cuja comunidade representativa de Portugal é Tavira, a ministra da Agricultura e do Mar Assunção Cristas, deslocou-se, no dia 26 de janeiro, ao concelho de Tavira para visita guiada à exposição “Dieta Mediterrânica – Património cultural milenar” e contacto com a rede de parceiros locais e regionais que contribuíram para o sucesso da candidatura.
A exposição teve como tema a resposta à questão “O que é a Dieta Mediterrânica?”, dando a conhecer as suas múltiplas dimensões: o conceito de espaço cultural e estilo de vida, um património cultural imaterial transmitido de geração em geração e os seus aspetos sociais e religiosos, os alimentos sagrados e as suas simbologias, os produtos do mar e da terra que dão suporte a um regime alimentar de excelência reconhecido pela OMS – Organização Mundial de Saúde. O enfoque central foi o território e os múltiplos patrimónios de Tavira, os testemunhos da presença de civilizações da antiguidade, as paisagens culturais e os produtos da Ria Formosa, as produções do barrocal e da serra, as festividades e práticas culturais que fundamentam a escolha de Tavira como comunidade representativa do país. No final da visita teve lugar uma demonstração culinária, e de produtos alimentares que constituem a base da Dieta Mediterrânica. As culturas mediterrânicas são culturas de partilha e entreajuda comunitária, onde as sociabilidades assumem um papel relevante. Com concretização desta classificação, o Algarve viu, pela primeira vez, a sua cultura reconhecida pela UNESCO.

Incentivos a agricultores que pouparem água
Nesta visita a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, referiu que o próximo Programa de Desenvolvimento Rural prevê incentivos de apoio aos agricultores que pouparem mais água, no sentido de incentivar as boas práticas de gestão da água de regadio.
“São medidas que visam dar majorações a quem tem e faz boas práticas de gestão da água, porque temos consciência de que o regadio é extraordinariamente importante, e deve ser feito de uma forma sustentada e amiga do ambiente”, disse aos jornalistas Assunção Cristas à margem da visita que efetuou à exposição sobre a Dieta Mediterrânica, em Tavira.
De acordo com a ministra, a medida que será submetida a aprovação da Comissão Europeia “é uma das medidas relevantes do próximo Programa de Desenvolvimento Rural, juntamente com outra que visa a proteção de culturas tradicionais”.
“Gastando aquilo que é estritamente necessário faz parte também da nossa estratégia de adaptação às alterações climáticas”, sublinhou a governante, acrescentando que o programa “deverá ser enviado formalmente à Comissão Europeia ainda durante este mês”.
Segundo a ministra, a gestão da água “é importante porque os produtos hortícolas, frutícolas precisam de água, sobretudo numa altura em que o clima se torna cada vez mais seco, e é preciso utilizar a água de uma forma muito eficiente muito cuidada”.
Assunção Cristas afirmou que Portugal “tem feito um trabalho notável do ponto de vista de diminuição do desperdício de água porque hoje as técnicas de irrigação são muito mais sofisticadas e permitem regar mais hectares com menos água”.
“O objetivo é, precisamente, ajudar a que essas boas práticas sejam cada vez mais generalizadas e possam ser um caminho de uso muito sustentável”, concluiu.
A ministra da Agricultura deslocou-se a Tavira para visitar a exposição “Dieta Mediterrânica – Património Cultural Milenar” patente no Palácio da Galeria no Museu Municipal daquela cidade algarvia.
De acordo com a ministra, depois do reconhecimento da UNESCO, “o património tem de ser tratado e tem de haver um plano de salvaguarda para proteger a dieta mediterrânica”.

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