A Câmara de Alijó possui uma dívida de 29 milhões de euros, uma situação financeira que foi uma surpresa para o novo presidente e que transformou o orçamento para 2014 “num plano de pagamento de contas”. Carlos Magalhães, eleito em setembro pelo PSD como presidente do município de Alijó, afirmou que a dívida encontrada na autarquia foi uma “surpresa”.
“Foi uma surpresa porque eu julguei que as contas de uma câmara eram rigorosas, até porque havia um plano de apoio à economia local, havia um plano de reequilíbrio financeiro, que isto tudo tinha sido muito triado e que eram rigorosos os números. Mas efetivamente os números são rigorosos quando se escondem dos outros”, salientou. Segundo o autarca, a “dívida evidenciada contabilisticamente é de 21,1 milhões de euros”. Depois somam-se “mais três milhões sem qualquer situação de enquadramento orçamental e mais 4,2 milhões de euros de dívidas que estão nas juntas mas que as juntas imputam responsabilidade à câmara”.
“Isto tudo somado dá cerca de 29 milhões de euros”, frisou. Carlos Magalhães disse acreditar, no entanto, que vai ser possível encontrar soluções para pagar as dívidas, nomeadamente aos “empreiteiros que correram o risco de fazer obras só com autorização verbal”. Tudo isto condicionou, segundo salientou, o plano plurianual de investimentos para 2014 que “não é mais do que um plano de pagamento de dívidas”.
O orçamento do município de Alijó, aprovado por maioria na Assembleia Municipal de segunda-feira, ronda os 29 milhões de euros. O presidente salientou que a “pouca folga” existente vai ser direcionada para as questões sociais e ambientais.
“Obra nova não há nada. Está tudo no limite. O único fator que vamos poder controlar realmente é a despesa.
“Foi uma surpresa porque eu julguei que as contas de uma câmara eram rigorosas, até porque havia um plano de apoio à economia local, havia um plano de reequilíbrio financeiro, que isto tudo tinha sido muito triado e que eram rigorosos os números. Mas efetivamente os números são rigorosos quando se escondem dos outros”, salientou. Segundo o autarca, a “dívida evidenciada contabilisticamente é de 21,1 milhões de euros”. Depois somam-se “mais três milhões sem qualquer situação de enquadramento orçamental e mais 4,2 milhões de euros de dívidas que estão nas juntas mas que as juntas imputam responsabilidade à câmara”.
“Isto tudo somado dá cerca de 29 milhões de euros”, frisou. Carlos Magalhães disse acreditar, no entanto, que vai ser possível encontrar soluções para pagar as dívidas, nomeadamente aos “empreiteiros que correram o risco de fazer obras só com autorização verbal”. Tudo isto condicionou, segundo salientou, o plano plurianual de investimentos para 2014 que “não é mais do que um plano de pagamento de dívidas”.
O orçamento do município de Alijó, aprovado por maioria na Assembleia Municipal de segunda-feira, ronda os 29 milhões de euros. O presidente salientou que a “pouca folga” existente vai ser direcionada para as questões sociais e ambientais.
“Obra nova não há nada. Está tudo no limite. O único fator que vamos poder controlar realmente é a despesa.