A cidade histórica de Echo, no estado norte-americano do Oregon, está a lançar uma iniciativa para descobrir um capítulo da sua história, promovido pelo estabelecimento de uma comunidade portuguesa, que foi praticamente esquecido.
A cidade foi estabelecida em 1880, mas foi em meados do século passado, quando um grupo de açorianos lá se instalou como rancheiros, que conheceu a fase de maior prosperidade.
A vereadora da cidade Diane Berry está a tentar reunir informação sobre estes emigrantes e espera “abrir uma nova janela para a história da comunidade”.
A norte-americana está a organizar dois encontros para o início de 2014, convidando os residentes e descendentes de portugueses a participar, trazendo fotografias e memorias para partilhar.
“Muitos pessoas na cidade não sabem das raízes portuguesas da nossa cidade”, explicou Berry à agência Lusa, sublinhando que, “após quatro gerações, o passado português está a desaparecer muito rapidamente”.
Diane já iniciou a pesquisa e, recorrendo a jornais e obituários, traçou as origens portuguesas até aos irmãos Vey, que se terão estabelecido na região no início do século passado.
Nos anos 1930, Joseph Cunha chegou ao estado do Massachusetts, vindo dos Açores a bordo de uma baleeira americana, e ouviu a história dos dois irmãos, que tinham enriquecido como rancheiros.
Cunha acabou a trabalhar para os irmãos durante três anos, estabelecendo-se depois por conta própria com um rebanho de 1.200 ovelhas.
Em pouco anos, transformou-se num dos maiores proprietários da região e, em 1941, tinha já mais de 64 mil acres de terra.
O açoriano tornou-se um benfeitor de Echo, construindo o primeiro banco da cidade, que hoje serve como museu, e a igreja de São Pedro. Ao mesmo tempo, escreveu cartas para os Açores, encorajando dezenas de pessoas a estabelecer-se na cidade.
Desse passado, sobra uma grande cruz em pedra, com mais de três metros de altura e cerca de 10 toneladas, que Cunha mandou construir no cemitério da cidade em memória da mulher.
“Temos o banco e a cruz no cemitério, mas muitas pessoas não sabem a ligação entre as duas coisas e a história por trás delas”, admitiu Diane Berry.
No final da pesquisa, a vereadora vai disponibilizar todo o material recolhido a artistas locais, esperando que eles criem obras de arte que ficarão expostas na cidade.
“Espero inspirar artistas locais e, dessa forma, atrair mais negócios e turismo”, explicou Berry.
“Esta história é muita específica da nossa cidade, não há muitos portugueses no Oregon. Podemos usar isto para ajudar a revitalizar a cidade”, acrescentou.
Diane Berry disse que a cidade também se irá candidatar ao Oregon Heritage All-Star, um programa que distingue as comunidades que usam o seu passado como um recurso de desenvolvimento.
A vereadora da cidade Diane Berry está a tentar reunir informação sobre estes emigrantes e espera “abrir uma nova janela para a história da comunidade”.
A norte-americana está a organizar dois encontros para o início de 2014, convidando os residentes e descendentes de portugueses a participar, trazendo fotografias e memorias para partilhar.
“Muitos pessoas na cidade não sabem das raízes portuguesas da nossa cidade”, explicou Berry à agência Lusa, sublinhando que, “após quatro gerações, o passado português está a desaparecer muito rapidamente”.
Diane já iniciou a pesquisa e, recorrendo a jornais e obituários, traçou as origens portuguesas até aos irmãos Vey, que se terão estabelecido na região no início do século passado.
Nos anos 1930, Joseph Cunha chegou ao estado do Massachusetts, vindo dos Açores a bordo de uma baleeira americana, e ouviu a história dos dois irmãos, que tinham enriquecido como rancheiros.
Cunha acabou a trabalhar para os irmãos durante três anos, estabelecendo-se depois por conta própria com um rebanho de 1.200 ovelhas.
Em pouco anos, transformou-se num dos maiores proprietários da região e, em 1941, tinha já mais de 64 mil acres de terra.
O açoriano tornou-se um benfeitor de Echo, construindo o primeiro banco da cidade, que hoje serve como museu, e a igreja de São Pedro. Ao mesmo tempo, escreveu cartas para os Açores, encorajando dezenas de pessoas a estabelecer-se na cidade.
Desse passado, sobra uma grande cruz em pedra, com mais de três metros de altura e cerca de 10 toneladas, que Cunha mandou construir no cemitério da cidade em memória da mulher.
“Temos o banco e a cruz no cemitério, mas muitas pessoas não sabem a ligação entre as duas coisas e a história por trás delas”, admitiu Diane Berry.
No final da pesquisa, a vereadora vai disponibilizar todo o material recolhido a artistas locais, esperando que eles criem obras de arte que ficarão expostas na cidade.
“Espero inspirar artistas locais e, dessa forma, atrair mais negócios e turismo”, explicou Berry.
“Esta história é muita específica da nossa cidade, não há muitos portugueses no Oregon. Podemos usar isto para ajudar a revitalizar a cidade”, acrescentou.
Diane Berry disse que a cidade também se irá candidatar ao Oregon Heritage All-Star, um programa que distingue as comunidades que usam o seu passado como um recurso de desenvolvimento.