O Sindicato dos Professores das Comunidades Lusíadas (SPCL) afirma que há alunos que ainda não receberam os livros escolares, apesar do ano letivo estar “já adiantado”.
“Grande número de alunos continua sem receber os prometidos livros, causando ainda mais dificuldades aos professores e prejudicando a qualidade do ensino. Tal estado de coisas deve-se o facto de as encomendas de manuais terem sido feitas em maio passado, por imposição do Camões, I. P.. Como nessa altura muitas inscrições não tinham sido feitas, o número de alunos em setembro era já superior, tendo sido feitas nessa altura encomendas suplementares. Só que até à data esses manuais não chegaram e desconhece-se quando e se chegarão”, refere o SPCL, em comunicado, acrescentando que os atrasos atingem também os salários dos professores, “especialmente aqueles do Reino Unido e da Suíça que no passado dia 1 de janeiro não tinham ainda nas suas contas o vencimento correspondente ao mês de dezembro”.
Outra questão levantada pelo SPCL relaciona-se com as propinas. No mesmo comunicado, o sindicato de professores afirma que as propinas pagas na Europa para o ensino de português estão a ser gastas na formação de professores na América do Norte. “No respeitante à propina, paga pelos encarregados de educação na Suíça, Reino Unido, Alemanha e Luxemburgo, cuja receita atingiu quase os 2 milhões de euros, informou o Secretário de Estado das Comunidades que verbas da mesma estavam a ser utilizadas para organizar cursos de formação para os professores dos Estados Unidos e Canadá”, lê-se no documento assinado por Maria Teresa Soares, secretária-geral do SPCL. O sindicato acrescenta no comunicado estar contra esse procedimento, porque os professores nos Estados Unidos e no Canadá “são contratados e remunerados por entidades locais, sendo estas as responsáveis pela formação dos mesmos e não o Camões I. P”.
“Os encarregados de educação na Europa pagaram a “propina” na boa-fé de que esse dinheiro seria utilizado para melhorar as condições de ensino dos seus filhos. Como se pode constatar por tudo o anteriormente exposto, não é isso que está a acontecer”, finaliza o comunicado.
Outra questão levantada pelo SPCL relaciona-se com as propinas. No mesmo comunicado, o sindicato de professores afirma que as propinas pagas na Europa para o ensino de português estão a ser gastas na formação de professores na América do Norte. “No respeitante à propina, paga pelos encarregados de educação na Suíça, Reino Unido, Alemanha e Luxemburgo, cuja receita atingiu quase os 2 milhões de euros, informou o Secretário de Estado das Comunidades que verbas da mesma estavam a ser utilizadas para organizar cursos de formação para os professores dos Estados Unidos e Canadá”, lê-se no documento assinado por Maria Teresa Soares, secretária-geral do SPCL. O sindicato acrescenta no comunicado estar contra esse procedimento, porque os professores nos Estados Unidos e no Canadá “são contratados e remunerados por entidades locais, sendo estas as responsáveis pela formação dos mesmos e não o Camões I. P”.
“Os encarregados de educação na Europa pagaram a “propina” na boa-fé de que esse dinheiro seria utilizado para melhorar as condições de ensino dos seus filhos. Como se pode constatar por tudo o anteriormente exposto, não é isso que está a acontecer”, finaliza o comunicado.