Um dispositivo térmico inovador para proteção em situações de emergência graves no combate aos incêndios florestais foi criado por investigadores do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra (UC). A cobertura térmica, que se assemelha a uma capa laminada, já foi testada em laboratório e no terreno e mostrou-se muito eficaz no contato direto com as chamas.
A cobertura térmica tem uma “conceção relativamente simples” e poderá ser usada para proteção de viaturas “que sejam diretamente atingidas por uma frente de chamas” ou ainda para a conceção de abrigos que, nessas mesmas condições, “possam garantir a segurança dos agentes envolvidos no combate às chamas”, explica a Universidade de Coimbra (UC) numa nota divulgada à imprensa. Baseado em comportamentos de meios porosos, o dispositivo resulta de vários anos de investigação e assemelha-se a uma capa laminada. A UC revela que os ensaios realizados, numa primeira fase em laboratório e depois no terreno com a simulação de situações reais, revelaram que a capa “mostrou-se muito eficaz no contato direto com as chamas”.
“Uma viatura Fiat 127 foi exposta a situação de ‘burn over’ não sofreu qualquer estrago. A capa não só protegeu integralmente o veículo durante o tempo de residência das chamas, como também garantiu uma temperatura tolerável no seu interior”, refere a nota da UC.
O coordenador da equipa do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais ad UC defende que dada a “imprevisibilidade do comportamento dos fogos, que quase todos os anos e em todo o Mundo originam acidentes fatais, esta tecnologia revela-se bastante promissora para a segurança dos bombeiros em condições extremas de combate às chamas”.
Rui Figueiredo explica ainda que “a proteção desenvolvida é bastante leve, tem uma espessura de alguns milímetros (da ordem de 3 milímetros, no caso ensaiado), de instalação simples e com consumo reduzido de água”.
Testado e comprovado o inovador dispositivo, o passo seguinte será pensar na arquitetura mais adequada para o desenvolvimento de equipamento. Isto porquem explica o também docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), é preciso “apostar num sistema autoinsuflável, à semelhança do que acontece com os meios de salvação que equipam as embarcações como, p. ex., os coletes ou balsas salva-vidas”. “Mas com a colaboração da indústria, espera-se que este projeto possa conduzir à conceção de um protótipo dentro de dois anos e estar no mercado em fase subsequente”, avança o investigador.
“Uma viatura Fiat 127 foi exposta a situação de ‘burn over’ não sofreu qualquer estrago. A capa não só protegeu integralmente o veículo durante o tempo de residência das chamas, como também garantiu uma temperatura tolerável no seu interior”, refere a nota da UC.
O coordenador da equipa do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais ad UC defende que dada a “imprevisibilidade do comportamento dos fogos, que quase todos os anos e em todo o Mundo originam acidentes fatais, esta tecnologia revela-se bastante promissora para a segurança dos bombeiros em condições extremas de combate às chamas”.
Rui Figueiredo explica ainda que “a proteção desenvolvida é bastante leve, tem uma espessura de alguns milímetros (da ordem de 3 milímetros, no caso ensaiado), de instalação simples e com consumo reduzido de água”.
Testado e comprovado o inovador dispositivo, o passo seguinte será pensar na arquitetura mais adequada para o desenvolvimento de equipamento. Isto porquem explica o também docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), é preciso “apostar num sistema autoinsuflável, à semelhança do que acontece com os meios de salvação que equipam as embarcações como, p. ex., os coletes ou balsas salva-vidas”. “Mas com a colaboração da indústria, espera-se que este projeto possa conduzir à conceção de um protótipo dentro de dois anos e estar no mercado em fase subsequente”, avança o investigador.
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