Uma nova forma de reprodução na Península Ibérica da ‘Oxalis pes-caprae’, vulgarmente conhecida como “azeda” ou “trevo amarelo”, foi descoberta por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra em parceria com a Universidade de Vigo e está a influenciar o processo de invasão da espécie, podendo ter efeitos importantes para algumas culturas agrícolas.
Enquanto planta invasora, a ‘azeda’ se reproduzia exclusivamente por bolbos (reprodução assexuada), mas os investigadores descobriram uma região onde as plantas se conseguem reproduzir também por semente (reprodução sexuada), capacidade até agora exclusiva da área de onde a espécie é nativa, (África do Sul). A descoberta levou-os a investigarem o porquê dessa alteração e quais os impactos no ecossistema, nomeadamente as para as nossas espécies nativas.
O novo mecanismo de reprodução da ‘azeda’ “permite cruzamentos com outros indivíduos”, o que aumenta a sua diversidade genética, combinando caraterísticas “que podem tornar as plantas mais agressivas e danosas para o ecossistema”, explica uma nota divulgada pela Universidade de Coimbra (UC). A equipa de investigadores descobriu ainda que o processo propagação passou a ser mais rápido, fácil e muito mais agressivo. “O impacto na reprodução das plantas nativas das áreas invadidas é também enorme, podendo comprometer a reprodução de algumas espécies e afetar a dinâmica das populações naturais”, destacam os investigadores João Loureiro e Sílvia Castro.
O estudo fornece informação relevante para se perceber melhor como funciona esta espécie e poder desenvolver medidas de controlo e erradicação da planta. “Isto assume particular importância uma vez que Oxalis se propaga preferencialmente em zonas agrícolas, sendo necessários mais estudos para avaliar o impacto no sucesso de culturas”, sublinham os investigadores, revelando ainda que os resultados obtidos até agora indicam que, dependendo das plantas nativas, o impacto pode ser positivo ou negativo. “Por exemplo, na couve-galega foi verificado um impacto negativo”, observam os investigadores do Centro de Ecologia Funcional da UC.
Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela Junta da Galiza, o estudo envolveu uma dezena de cientistas portugueses e espanhóis e dois consultores especialistas no estudo da Oxalis (África do Sul e República Checa).
Enquanto planta invasora, a ‘azeda’ se reproduzia exclusivamente por bolbos (reprodução assexuada), mas os investigadores descobriram uma região onde as plantas se conseguem reproduzir também por semente (reprodução sexuada), capacidade até agora exclusiva da área de onde a espécie é nativa, (África do Sul). A descoberta levou-os a investigarem o porquê dessa alteração e quais os impactos no ecossistema, nomeadamente as para as nossas espécies nativas.
O novo mecanismo de reprodução da ‘azeda’ “permite cruzamentos com outros indivíduos”, o que aumenta a sua diversidade genética, combinando caraterísticas “que podem tornar as plantas mais agressivas e danosas para o ecossistema”, explica uma nota divulgada pela Universidade de Coimbra (UC). A equipa de investigadores descobriu ainda que o processo propagação passou a ser mais rápido, fácil e muito mais agressivo. “O impacto na reprodução das plantas nativas das áreas invadidas é também enorme, podendo comprometer a reprodução de algumas espécies e afetar a dinâmica das populações naturais”, destacam os investigadores João Loureiro e Sílvia Castro.
O estudo fornece informação relevante para se perceber melhor como funciona esta espécie e poder desenvolver medidas de controlo e erradicação da planta. “Isto assume particular importância uma vez que Oxalis se propaga preferencialmente em zonas agrícolas, sendo necessários mais estudos para avaliar o impacto no sucesso de culturas”, sublinham os investigadores, revelando ainda que os resultados obtidos até agora indicam que, dependendo das plantas nativas, o impacto pode ser positivo ou negativo. “Por exemplo, na couve-galega foi verificado um impacto negativo”, observam os investigadores do Centro de Ecologia Funcional da UC.
Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e pela Junta da Galiza, o estudo envolveu uma dezena de cientistas portugueses e espanhóis e dois consultores especialistas no estudo da Oxalis (África do Sul e República Checa).
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