Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveu um biosensor que descobre e quantifica o nível de cromato na água ou no solo, em apenas três horas. O cromato é um ião altamente tóxico e a equipa coordenada por Paula Morais e Rita Branco, garante que o biosensor pode desempenhar “um papel importante na resolução de problemas de contaminação de solos e de água”.
Com aplicação na resolução de problemas de contaminação por metais pesados, a nova bioferramenta baseia-se em células “modificadas por processos de engenharia genética”, extraídas de bactérias “capazes de sobreviver em ambientes extremos”, anunciou a instituição num comunicado enviado à comunicação social. O biossensor (material biológico utilizado para a detecção de diferentes substâncias) que deteta e quantifica o nível de cromato (ião altamente tóxico do crómio hexavalente) na água ou no solo, em apenas três horas, foi concebido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC), liderados por Paula Morais e Rita Branco.
“De um vasto conjunto de organismos microbianos recolhidos em locais contaminados, começamos por isolar as bactérias de interesse, estudamos os seus mecanismos e extraímos o gene envolvido na resistência ao cromato. Identificado esse gene, partimos para a conceção do biossensor, modificando células existentes e fabricando novas”, explicam as investigadoras e coordenadoras do estudo que já foi publicado em várias revistas científicas internacionais. Além de ser uma ferramenta simples e 100 por cento verde, as grandes vantagens do biossensor em relação aos métodos químicos convencionais estão na rapidez com que se obtêm resultados, na robustez da informação “e no custo significativamente inferior”, realçam as cientistas. Em apenas três horas, o biossensor não só é detetada a presença do cromato, como é também quantificado o nível de toxicidade.
Genericamente, a equipa concretizou “uma fusão entre o gene sensor de crómio e um gene repórter que, quando deteta o cromato, transmite a informação, emitindo uma fluorescência verde”, realçam as especialistas em microbiologia ambiental, citadas no comunicado. Nos vários ensaios realizados, o biossensor identificou apenas o cromato, ignorando os restantes elementos presentes.
A equipa defende que a ferramenta tem “elevado potencial” comercial, podendo desempenhar “um papel importante na resolução de problemas de contaminação de solos e de água por este metal pesado extremamente tóxico e reconhecido como um agente cancerígeno, em zonas de concentração de indústrias do aço, cromagem e curtimento de peles”.
“O desenvolvimento de um kit que torne o biossensor portátil e de utilização simples é um objetivo do projeto. A portabilidade da solução será a chave para a entrada no mercado”, afirmam as investigadoras.
“De um vasto conjunto de organismos microbianos recolhidos em locais contaminados, começamos por isolar as bactérias de interesse, estudamos os seus mecanismos e extraímos o gene envolvido na resistência ao cromato. Identificado esse gene, partimos para a conceção do biossensor, modificando células existentes e fabricando novas”, explicam as investigadoras e coordenadoras do estudo que já foi publicado em várias revistas científicas internacionais. Além de ser uma ferramenta simples e 100 por cento verde, as grandes vantagens do biossensor em relação aos métodos químicos convencionais estão na rapidez com que se obtêm resultados, na robustez da informação “e no custo significativamente inferior”, realçam as cientistas. Em apenas três horas, o biossensor não só é detetada a presença do cromato, como é também quantificado o nível de toxicidade.
Genericamente, a equipa concretizou “uma fusão entre o gene sensor de crómio e um gene repórter que, quando deteta o cromato, transmite a informação, emitindo uma fluorescência verde”, realçam as especialistas em microbiologia ambiental, citadas no comunicado. Nos vários ensaios realizados, o biossensor identificou apenas o cromato, ignorando os restantes elementos presentes.
A equipa defende que a ferramenta tem “elevado potencial” comercial, podendo desempenhar “um papel importante na resolução de problemas de contaminação de solos e de água por este metal pesado extremamente tóxico e reconhecido como um agente cancerígeno, em zonas de concentração de indústrias do aço, cromagem e curtimento de peles”.
“O desenvolvimento de um kit que torne o biossensor portátil e de utilização simples é um objetivo do projeto. A portabilidade da solução será a chave para a entrada no mercado”, afirmam as investigadoras.
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