«As Linhas de Wellington», o épico português sobre as invasões francesas é o representante oficial de Portugal na competição para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro da Academia de Cinema Americana.
O júri da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas (Academia Portuguesa de Cinema), escolheu o filme «As Linhas de Wellington» de Valéria Sarmento e com produção de Paulo Branco, para representar Portugal como candidato ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro da Academia de Cinema dos Estados Unidos.
Estreado no Festival de Veneza em 2012, «As Linhas de Wellington» foi o último projecto do realizador Raoul Ruiz, mas acabou por ser realizado pela sua mulher e realizadora Valeria Sarmiento seguindo o último desejo do realizador que era um grande apaixonado por Portugal.
Produção de época muito bem conseguida, «As Linhas de Wellington» retrata um dos momentos mais importantes da história do país e da Europa: as invasões napoleónicas.
A 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington. Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis. Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de aprovisionamento local.
É este o pano de fundo das aventuras de um gruipo diversificado de personagens de todas as condições sociais – soldados e civis, homens, mulheres e crianças, jovens e velhos – arrancados à rotina quotidiana pela guerra e lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas, culturas devastadas.
Largamente rodado em Torres Vedras, com equipa criativa e técnica portuguesas, contou com um enorme elenco nacional e algumas participações internacionais de peso. John Malkovich, Marisa Paredes, Nuno Lopes, Soraia Chaves, Victória Guerra, Carloto Cotta, Marcello Urgeghe, Adriano Luz, Joana de Verona e Albano Jerónimo são alguns dos actores que compõem o elenco do filme. O filme conta com argumento original de Carlos Saboga, que foi distinguido nos Prémios Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, por este trabalho.
O filme tem tido um percurso internacional único, desde a estreia mundial no Festival de Veneza, onde competiu pelo Leão de Ouro. O longa metragem português foi ainda selecionado para os Festivais de Toronto, Nova Iorque e Londres, bem como San Sebastián (na sua versão televisiva), entre outros.
Depois da estréia em Portugal, onde foi um dos filmes portugueses mais vistos do ano, com mais de 50 mil espectadores, «As Linhas de Wellington» foi ainda distribuído comercialmente em França, Bélgica e Alemanha.
O júri da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas foi composto pela atriz Anabela Teixeira, a produtora Pandora da Cunha Telles, o argumentista Possidónio Cachapa, o realizador Vicente Alves do Ó e os directores de fotografia Luís Branquinho e Tony Costa.
Na corrida ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, cada país pode indicar o seu representante oficial até ao final do mês de Setembro. A lista completa de submissões será reduzida a nove pré-nomeados e, em seguida, aos cinco nomeados finais.
Estreado no Festival de Veneza em 2012, «As Linhas de Wellington» foi o último projecto do realizador Raoul Ruiz, mas acabou por ser realizado pela sua mulher e realizadora Valeria Sarmiento seguindo o último desejo do realizador que era um grande apaixonado por Portugal.
Produção de época muito bem conseguida, «As Linhas de Wellington» retrata um dos momentos mais importantes da história do país e da Europa: as invasões napoleónicas.
A 27 de Setembro de 1810, as tropas francesas comandadas pelo marechal Massena, são derrotadas na Serra do Buçaco pelo exército anglo-português do general Wellington. Apesar da vitória, portugueses e ingleses retiram-se a marchas forçadas diante do inimigo, numericamente superior, com o objectivo de o atrair a Torres Vedras, onde Wellington fez construir linhas fortificadas dificilmente transponíveis. Simultaneamente, o comando anglo-português organiza a evacuação de todo o território compreendido entre o campo de batalha e as linhas de Torres Vedras, numa gigantesca operação de terra queimada, que tolhe aos franceses toda a possibilidade de aprovisionamento local.
É este o pano de fundo das aventuras de um gruipo diversificado de personagens de todas as condições sociais – soldados e civis, homens, mulheres e crianças, jovens e velhos – arrancados à rotina quotidiana pela guerra e lançados por montes e vales, entre povoações em ruína, florestas calcinadas, culturas devastadas.
Largamente rodado em Torres Vedras, com equipa criativa e técnica portuguesas, contou com um enorme elenco nacional e algumas participações internacionais de peso. John Malkovich, Marisa Paredes, Nuno Lopes, Soraia Chaves, Victória Guerra, Carloto Cotta, Marcello Urgeghe, Adriano Luz, Joana de Verona e Albano Jerónimo são alguns dos actores que compõem o elenco do filme. O filme conta com argumento original de Carlos Saboga, que foi distinguido nos Prémios Autores, da Sociedade Portuguesa de Autores, por este trabalho.
O filme tem tido um percurso internacional único, desde a estreia mundial no Festival de Veneza, onde competiu pelo Leão de Ouro. O longa metragem português foi ainda selecionado para os Festivais de Toronto, Nova Iorque e Londres, bem como San Sebastián (na sua versão televisiva), entre outros.
Depois da estréia em Portugal, onde foi um dos filmes portugueses mais vistos do ano, com mais de 50 mil espectadores, «As Linhas de Wellington» foi ainda distribuído comercialmente em França, Bélgica e Alemanha.
O júri da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas foi composto pela atriz Anabela Teixeira, a produtora Pandora da Cunha Telles, o argumentista Possidónio Cachapa, o realizador Vicente Alves do Ó e os directores de fotografia Luís Branquinho e Tony Costa.
Na corrida ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, cada país pode indicar o seu representante oficial até ao final do mês de Setembro. A lista completa de submissões será reduzida a nove pré-nomeados e, em seguida, aos cinco nomeados finais.
A cerimónia deste ano dos Oscars decorre no dia 2 de Março.