Intitulado «Cantes da Terra Chã» (da planície ou terra plana), foi rodado em julho e aborda a história e cultura da região, através do cante alentejano, centrando-se no grupo «Os Almocreves», de Amieira. A ideia, explicou à agência Lusa o realizador Francisco Manso, foi documentar o seu lado “mais informal”, não tanto um ensaio ou atuação.
Um objetivo que em parte explica a escolha de «Os Almocreves», cujos membros são “da aldeia e de outros locais” e que “têm as suas reuniões e cantam” e que organizam, em julho, uma festa anual em que “convidam a população toda”, com almoço e desfile pelas ruas. “Tudo isso é muito espontâneo” e o documentário quis “ser o mais informal possível”, como um encontro normal do grupo, “em que estão à mesa e há essa confraternização, que é uma coisa muito cara aos alentejanos”, explicou o realizador.
Além de gravar “modas” com «Os Almocreves», Francisco Manso – um apaixonado pelo Alentejo e que “há muito” queria filmar este “cante a vozes tão singular” – registou “trabalhos de sempre” do Alentejo e que ainda hoje integram o “cotidiano da aldeia”, como “o fazer o pão, o queijo, os enchidos”. Numa aldeia “banhada” pelo Alqueva e num concelho com mudanças provocadas pela albufeira, o documentário explica também “um bocadinho do evoluir da vida no Alentejo, ao longo dos séculos”.
Com 52 minutos de duração, o filme foi exibido pela primeira vez em Portel e vai ter uma versão em francês, que deve estar pronta “em outubro”, para ser depois levado a festivais na Europa. Trata-se de uma coprodução com a francesa Lieurac Productions, com a qual Francisco Manso tem colaborado e que se interessou pelo projeto, até porque, nesse país, lembrou, “existe o cante a vozes, na Córsega”. A planear também, futuramente, uma versão em inglês, o produtor e realizador quer, assim, potenciar públicos e tenciona ainda promover o filme a nível nacional.
Para Francisco Manso, o cante é “das melhores coisas” para “exemplificar o Alentejo em termos culturais” e merece ser Património Cultural Imaterial da Humanidade, ao qual foi candidatado, aguardando-se decisão oficial. Trata-se de “uma grande singularidade do Alentejo”, pois, o cante a vozes, sem o acompanhamento de instrumentos, “não é muito comum no grande espaço europeu”, acentuou.
No “espaço imenso que é o Alentejo e a planície”, com muitas “zonas rurais e isoladas”, o cante é “uma forma muito agregadora de comunicação e de relacionamento”. “O cante está de tal forma vincado na identidade regional que, quando os alentejanos vão trabalhar para outros sítios, do país ou do estrangeiro, levam o cante com eles”, indicou Francisco Manso.
Um objetivo que em parte explica a escolha de «Os Almocreves», cujos membros são “da aldeia e de outros locais” e que “têm as suas reuniões e cantam” e que organizam, em julho, uma festa anual em que “convidam a população toda”, com almoço e desfile pelas ruas. “Tudo isso é muito espontâneo” e o documentário quis “ser o mais informal possível”, como um encontro normal do grupo, “em que estão à mesa e há essa confraternização, que é uma coisa muito cara aos alentejanos”, explicou o realizador.
Além de gravar “modas” com «Os Almocreves», Francisco Manso – um apaixonado pelo Alentejo e que “há muito” queria filmar este “cante a vozes tão singular” – registou “trabalhos de sempre” do Alentejo e que ainda hoje integram o “cotidiano da aldeia”, como “o fazer o pão, o queijo, os enchidos”. Numa aldeia “banhada” pelo Alqueva e num concelho com mudanças provocadas pela albufeira, o documentário explica também “um bocadinho do evoluir da vida no Alentejo, ao longo dos séculos”.
Com 52 minutos de duração, o filme foi exibido pela primeira vez em Portel e vai ter uma versão em francês, que deve estar pronta “em outubro”, para ser depois levado a festivais na Europa. Trata-se de uma coprodução com a francesa Lieurac Productions, com a qual Francisco Manso tem colaborado e que se interessou pelo projeto, até porque, nesse país, lembrou, “existe o cante a vozes, na Córsega”. A planear também, futuramente, uma versão em inglês, o produtor e realizador quer, assim, potenciar públicos e tenciona ainda promover o filme a nível nacional.
Para Francisco Manso, o cante é “das melhores coisas” para “exemplificar o Alentejo em termos culturais” e merece ser Património Cultural Imaterial da Humanidade, ao qual foi candidatado, aguardando-se decisão oficial. Trata-se de “uma grande singularidade do Alentejo”, pois, o cante a vozes, sem o acompanhamento de instrumentos, “não é muito comum no grande espaço europeu”, acentuou.
No “espaço imenso que é o Alentejo e a planície”, com muitas “zonas rurais e isoladas”, o cante é “uma forma muito agregadora de comunicação e de relacionamento”. “O cante está de tal forma vincado na identidade regional que, quando os alentejanos vão trabalhar para outros sítios, do país ou do estrangeiro, levam o cante com eles”, indicou Francisco Manso.