A Universidadede Aveiro (UA) desenvolveu um circuito eletrónico que foi colocado no satélite de telecomunicações Alphasat e lançado para o espaço, no final e julho, a bordo do foguete Ariane 5. A tecnologia criada no Instituto de Telecomunicações da UA que promete revolucionar o mundo das comunicações via satélite.
O projeto é da Agência Espacial Europeia (ESA) mas a tecnologia é da Universidade de Aveiro (UA). Pela primeira vez o consórcio europeu para a exploração espacial leva para o espaço nitreto de gálio, o semicondutor que promete revolucionar o mundo das telecomunicações via satélite.
Inserido num circuito eletrónico desenvolvido pelo Instituto de Telecomunicações (IT) da academia de Aveiro, a ESA vai testar se os transístores feitos com aquele material – que têm o tamanho da ponta de um dedo polegar – são imunes à radiação cósmica. A Agência vai igualmente verificar se, ao longo dos anos, os transístores mantêm a energia necessária para substituir os grandes e pesados amplificadores de potência que hoje em dia são utilizados pelos satélites para transmitirem sinais para terra.
O circuito eletrónico da UA foi colocado no satélite de telecomunicações Alphasat que apanhou boleia do foguete Ariane 5, para a órbitra terrestre. A aeronave foi lançada para o espaço a 25 de julho, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa.
“A pequena placa eletrónica que projetámos tem quatro osciladores que vão verificar, durante o período de permanência no espaço, se o transístor de nitreto de gálio que lá está incorporado vai ter variações de potência e se aguenta a nociva radiação cósmica”, explica Nuno Borges Carvalho, investigador do IT.
O coordenador da equipa que desde 2008 prepara a estreia da UA no espaço, e a primeira experiência espacial da ESA com nitreto de gálio, diz que, face aos testes realizados em laboratório, “tudo indica que aquele semicondutor tem mesmo condições para substituir a atual tecnologia utilizada pelos satélites para enviar informações para a Terra”.
A ESA estima que com a utilização de transístores de nitreto de gálio os satélites não só passem a consumir muito menos energia para funcionarem como possam vir a ter reduções de peso e de tamanho superiores a dez vezes.
No entanto, mantendo-se o tamanho dos satélites, com o aumento de espaço livre derivado da introdução dos diminutos transístores de nitreto de gálio, estes podem incorporar muito mais tecnologia. “Estes transístores podem provocar uma revolução no mundo das telecomunicações já que, face à diminuição do consumo energético dos satélites de telecomunicações, os serviços por eles prestados podem diminuir drasticamente de preço ”, sublinha Nuno Borges Carvalho.
O investigador indica que, nesse sentido, “há um plano da ESA para fazer uma grande rede de telecomunicações via satélite em que se pode utilizar um telemóvel normal e usar o segmento espacial para se comunicar”.
“Se conseguirmos baixar muito o custo do preço da comunicação pode-se disponibilizar serviços de comunicações, quer de dados, quer de áudio, a um preço muito mais baixo”, antevê Nuno Borges Carvalho. Falar ao telemóvel ou navegar na internet com tarifas dez vezes mais baixas que as atuais estão entre as mudanças que podem surgir com a tecnologia proporcionada pelo nitreto de gálio.
Inserido num circuito eletrónico desenvolvido pelo Instituto de Telecomunicações (IT) da academia de Aveiro, a ESA vai testar se os transístores feitos com aquele material – que têm o tamanho da ponta de um dedo polegar – são imunes à radiação cósmica. A Agência vai igualmente verificar se, ao longo dos anos, os transístores mantêm a energia necessária para substituir os grandes e pesados amplificadores de potência que hoje em dia são utilizados pelos satélites para transmitirem sinais para terra.
O circuito eletrónico da UA foi colocado no satélite de telecomunicações Alphasat que apanhou boleia do foguete Ariane 5, para a órbitra terrestre. A aeronave foi lançada para o espaço a 25 de julho, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa.
“A pequena placa eletrónica que projetámos tem quatro osciladores que vão verificar, durante o período de permanência no espaço, se o transístor de nitreto de gálio que lá está incorporado vai ter variações de potência e se aguenta a nociva radiação cósmica”, explica Nuno Borges Carvalho, investigador do IT.
O coordenador da equipa que desde 2008 prepara a estreia da UA no espaço, e a primeira experiência espacial da ESA com nitreto de gálio, diz que, face aos testes realizados em laboratório, “tudo indica que aquele semicondutor tem mesmo condições para substituir a atual tecnologia utilizada pelos satélites para enviar informações para a Terra”.
A ESA estima que com a utilização de transístores de nitreto de gálio os satélites não só passem a consumir muito menos energia para funcionarem como possam vir a ter reduções de peso e de tamanho superiores a dez vezes.
No entanto, mantendo-se o tamanho dos satélites, com o aumento de espaço livre derivado da introdução dos diminutos transístores de nitreto de gálio, estes podem incorporar muito mais tecnologia. “Estes transístores podem provocar uma revolução no mundo das telecomunicações já que, face à diminuição do consumo energético dos satélites de telecomunicações, os serviços por eles prestados podem diminuir drasticamente de preço ”, sublinha Nuno Borges Carvalho.
O investigador indica que, nesse sentido, “há um plano da ESA para fazer uma grande rede de telecomunicações via satélite em que se pode utilizar um telemóvel normal e usar o segmento espacial para se comunicar”.
“Se conseguirmos baixar muito o custo do preço da comunicação pode-se disponibilizar serviços de comunicações, quer de dados, quer de áudio, a um preço muito mais baixo”, antevê Nuno Borges Carvalho. Falar ao telemóvel ou navegar na internet com tarifas dez vezes mais baixas que as atuais estão entre as mudanças que podem surgir com a tecnologia proporcionada pelo nitreto de gálio.