Ao fim de dez trimestres consecutivos em contração, a economia portuguesa interrompeu o ciclo recessivo dos últimos dois anos e conseguiu crescer pela primeira vez no segundo trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a registar uma progressão em cadeia de 1,1%. Para o crescimento entre Abril e Junho contribuíram a quebra menos acentuada do investimento, nomeadamente no setor da construção, e o aumento das exportações numa altura em que também a zona euro interrompeu o ciclo recessivo (cresceu 0,3% face ao primeiro trimestre).
Mas os dados que o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou, onde é avançada a estimativa do PIB português, não significam que 2013 deixará de ser um ano de recuo da atividade económica no país. O desempenho da economia entre Abril e Junho continua a ser inferior ao observado no mesmo período do ano passado, registando-se uma quebra homóloga do PIB de 2%.
E, apesar da recuperação face aos três primeiros meses do ano, 2013 continuará a ser um ano de travão no consumo privado, no investimento e na procura interna, num contexto marcado por níveis de desemprego historicamente elevados. Se, para a zona euro, se prevê uma recuperação gradual – com a Alemanha a assumir o papel de motor da moeda única e com França a sair da recessão –, para Portugal, a perspectiva é de que a atividade económica caia menos na segunda metade do ano, em parte à boleia do aumento das exportações.
Para isso, terá de contar com uma conjuntura externa mais robusta, em que será determinante o desempenho da zona euro, ainda a recuperar do mais longo período de recessão desde a criação da moeda única. É para lá que seguem mais de dois terços dos produtos exportados por Portugal (sobretudo para Espanha, Alemanha e França, que, juntos, representam 47% de todas as exportações portuguesas). E para a estabilização da atividade económica até ao final do ano será decisivo o desempenho destes principais parceiros comerciais.
Mas os dados que o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou, onde é avançada a estimativa do PIB português, não significam que 2013 deixará de ser um ano de recuo da atividade económica no país. O desempenho da economia entre Abril e Junho continua a ser inferior ao observado no mesmo período do ano passado, registando-se uma quebra homóloga do PIB de 2%.
E, apesar da recuperação face aos três primeiros meses do ano, 2013 continuará a ser um ano de travão no consumo privado, no investimento e na procura interna, num contexto marcado por níveis de desemprego historicamente elevados. Se, para a zona euro, se prevê uma recuperação gradual – com a Alemanha a assumir o papel de motor da moeda única e com França a sair da recessão –, para Portugal, a perspectiva é de que a atividade económica caia menos na segunda metade do ano, em parte à boleia do aumento das exportações.
Para isso, terá de contar com uma conjuntura externa mais robusta, em que será determinante o desempenho da zona euro, ainda a recuperar do mais longo período de recessão desde a criação da moeda única. É para lá que seguem mais de dois terços dos produtos exportados por Portugal (sobretudo para Espanha, Alemanha e França, que, juntos, representam 47% de todas as exportações portuguesas). E para a estabilização da atividade económica até ao final do ano será decisivo o desempenho destes principais parceiros comerciais.