«A Gaiola Dourada» promete muitas gargalhadas nos cinemas

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O filme «A Gaiola Dourada», cuja história gira à volta de um casal de portugueses emigrados em França, estreia no dia 1 de agosto nas salas de cinema portuguesas. Realizada pelo luso-francês Ruben Alves,
a longa-metragem tem como protagonistas Rita Blanco, Joaquim de Almeida e Maria Vieira e retrata a vida
de uma família de emigrantes portugueses em França.

O filme, que estreou a 24 de abril em França, retrata um casal de emigrantes que está naquele país há 30 anos, ela porteira, ele trabalhador da construção civil.
Com sucessivas cenas cómicas, o filme retrata a perspetiva do regresso da família a Portugal, por ter recebido de herança uma grande casa no Douro, e os problemas que a sua partida vai colocar a todos – à família Ribeiro, aos franceses que vivem no prédio e ao patrão de José.
O elenco tem Rita Blanco e Joaquim de Almeida nos papeis principais e conta também com Maria Vieira, Chantal Lauby, Roland Giraud, Bárbara Cabrita, Jean Pierre Martins, Lannick Gautry, Jaqueline Corado Silva, Nicole Croisille, Alice Isaaz e Alex Alves Perreira.
O filme foi escrito por Ruben Alves, Jean-André Yerlès e Hugo Gélin, e produzido por Zazi Films, Pathé e TF1 Films Production.

ALMA PORTUGUESA
Filho de uma porteira e de um pedreiro portugueses, Ruben Alves partiu do seu percurso pessoal para realizar um longa-metragem que é uma homenagem sentida, mas bem humorada, à comunidade portuguesa em França. Recentemente, em entrevista ao «Mundo Português», o realizador falou do percurso do filme, do acolhimento do público, dos portugueses, projetos futuros e a paixão por Portugal.
Ruben Alves admite na entrevista que os seus pais são a sua inspiração. “Eles não são exatamente assim, mas as sensações, a forma de sentir o trabalho, por exemplo, foram inspiradas neles” começou por dizer. E contou como foi a reação dos pais quando viram o filme: “ficaram muito contentes, mas também surpreendidos, porque não sabiam de nada. Ou seja, sabiam que eu estava a realizar um filme sobre a comunidade portuguesa, mas não tinham conhecimento da história. Quando saiu da sala de cinema o meu pai chorou e disse-me «É exatamente isso». Parece que se reviu, que viu a sua vida naquele filme. A minha mãe também estava muito orgulhosa e eles disseram-me apenas uma coisa: «Obrigado»”.
Ruben Alves revelou ainda que espera que o filme ajude a uma mudança de imagem de parte da comunidade portuguesa junto do público francês. “Espero que sim. Os clichés vêm de alguma realidade e das pessoas serem um bocado ignorantes em relação aos portugueses.” começou por dizer.
“Realmente, muitos franceses diziam-me que agora percebiam um pouco melhor os portugueses, a alma portuguesa. Refiro muitas vezes que esta não é a realidade de toda a comunidade, é a minha realidade, mas acho que há no filme muitas coisas com que os portugueses se identificam, porque está ali de uma certa forma, a alma portuguesa. Na verdade, os franceses não sabem quem são os portugueses em França, porque o povo português é tão discreto, integrou-se tão bem que não se dá a conhecer” acrescentou.
“A vanguarda, o moderno da comunidade, as pessoas não conhecem bem. A Joana Vasconcelos expôs no Castelo de Versailles, foi falado, mas poderia ter tido ainda mais repercussão” rematou.

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