O projeto português SOS Azulejo, dedicado à salvaguarda e valorização do património azulejar português, foi distinguido em Atenas com um prémio especial na edição de 2013 dos galardões Europa Nostra, dedicados ao património cultural europeu.
Em março deste ano, a organização divulgou, entre 200 candidaturas selecionadas de cerca de 30 países, os 30 vencedores da edição deste ano.
Nesta fase, Portugal estava representado com quatro projetos nas áreas de conservação, contribuição e educação: os restauros do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, e do chalet da condessa de Edla, em Sintra, a Fundação Ricardo Espírito Santo e o Projeto SOS Azulejo, coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária.
Na cerimónia em Atenas, realizada no dia 16 deste mês, foram conhecidos os prémios especiais da edição de 2013 e o prémio do público, selecionado através de uma votação ‘online’. A escolha do público recaiu nos trabalhos de conservação dos monumentos da Acrópole em Atenas.
Ainda na lista dos prémios especiais figuram o projeto de conservação do porto de hidroaviões de Talin (Estónia), a restauração do palácio Strawberry Hills em Twickenham (Reino Unido), o projeto de promoção de arte e de cultura da parte oriental da Alemanha e a restauração das máquinas da cervejeira Wielemans-Ceupens em Bruxelas.
Os sete vencedores dos galardões especiais vão receber, respetivamente, um prémio pecuniário de 10 mil euros. Os Prémios Europa Nostra do Património Cultural da União Europeia (UE) foram criados em 2002, fazendo parte da aplicação do Programa Europeu Cultura, e são atribuídos anualmente pela Federação Pan-Europeia para o Património Cultural Europa Nostra sob a égide da Comissão Europeia.
Os prémios estão distribuídos em quatro categorias do património cultural: Conservação, Pesquisa, Contribuição exemplar de um indivíduo ou organização, e Educação, formação e sensibilização. A cerimónia deste ano coincide com o 50.º aniversário da Europa Nostra, um “movimento de cidadania” preocupado com a manutenção do património natural e cultural europeu, que integra mais de 200 organizações e 1.500 membros particulares.
O Projeto SOS Azulejo é de iniciativa e coordenação do Museu de Polícia Judiciária (MPJ), órgão da Escola de Polícia Judiciária (EPJ), e nasceu da “necessidade imperiosa de combater a grave delapidação do património azulejar português que se verifica atualmente, de modo crescente e alarmante, por furto, vandalismo e incúria”, refere-se no site do projeto.
“Criminosos demonstram conhecer bem o preço dos azulejos portugueses nos mercados nacionais e internacionais, enquanto grande parte da população portuguesa não lhe reconhece grande valor ou importância, não lhe conferindo a necessária protecção”, lê-se ainda no site, criado em 2007. O SOS Azulejo tem actuado também junto das escolas e das autarquias, numa tentativa de sensibilização dos jovens e dos autarcas para o problema.
Nesta fase, Portugal estava representado com quatro projetos nas áreas de conservação, contribuição e educação: os restauros do Liceu Passos Manuel, em Lisboa, e do chalet da condessa de Edla, em Sintra, a Fundação Ricardo Espírito Santo e o Projeto SOS Azulejo, coordenado pelo Museu da Polícia Judiciária.
Na cerimónia em Atenas, realizada no dia 16 deste mês, foram conhecidos os prémios especiais da edição de 2013 e o prémio do público, selecionado através de uma votação ‘online’. A escolha do público recaiu nos trabalhos de conservação dos monumentos da Acrópole em Atenas.
Ainda na lista dos prémios especiais figuram o projeto de conservação do porto de hidroaviões de Talin (Estónia), a restauração do palácio Strawberry Hills em Twickenham (Reino Unido), o projeto de promoção de arte e de cultura da parte oriental da Alemanha e a restauração das máquinas da cervejeira Wielemans-Ceupens em Bruxelas.
Os sete vencedores dos galardões especiais vão receber, respetivamente, um prémio pecuniário de 10 mil euros. Os Prémios Europa Nostra do Património Cultural da União Europeia (UE) foram criados em 2002, fazendo parte da aplicação do Programa Europeu Cultura, e são atribuídos anualmente pela Federação Pan-Europeia para o Património Cultural Europa Nostra sob a égide da Comissão Europeia.
Os prémios estão distribuídos em quatro categorias do património cultural: Conservação, Pesquisa, Contribuição exemplar de um indivíduo ou organização, e Educação, formação e sensibilização. A cerimónia deste ano coincide com o 50.º aniversário da Europa Nostra, um “movimento de cidadania” preocupado com a manutenção do património natural e cultural europeu, que integra mais de 200 organizações e 1.500 membros particulares.
O Projeto SOS Azulejo é de iniciativa e coordenação do Museu de Polícia Judiciária (MPJ), órgão da Escola de Polícia Judiciária (EPJ), e nasceu da “necessidade imperiosa de combater a grave delapidação do património azulejar português que se verifica atualmente, de modo crescente e alarmante, por furto, vandalismo e incúria”, refere-se no site do projeto.
“Criminosos demonstram conhecer bem o preço dos azulejos portugueses nos mercados nacionais e internacionais, enquanto grande parte da população portuguesa não lhe reconhece grande valor ou importância, não lhe conferindo a necessária protecção”, lê-se ainda no site, criado em 2007. O SOS Azulejo tem actuado também junto das escolas e das autarquias, numa tentativa de sensibilização dos jovens e dos autarcas para o problema.