Investigadores criam Associação de Graduados Portugueses em França

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A Associação de Graduados Portugueses em França foi criada no início do ano com o objetivo de “expressar a diversidade da comunidade graduada portuguesa em França” e  apresentada oficialmente no final de Maio na Casa de Portugal, em Paris.

Daniel Osório, representante da Association de Diplomés Portugais en France (AGRAFr), disse à Lusa que a ideia surgiu quando, em dezembro do ano passado, uma parte dos elementos que estão na comissão que dirige a associação estiveram presentes num congresso que decorreu em Lisboa.

O encontro foi promovido pela PARSUK – Portuguese Association of Researchers and Students in the United Kingdom, pela PAPS (Portuguese-American Post-graduate Society) e pelo Fórum Internacional dos Investigadores Portugueses. “Os colegas que estão aqui em França estiveram presentes (no encontro) e acharam que seria a altura de fazer uma associação semelhante aqui”, disse o investigador.

Neste contexto, a AGRAFr, criada por um grupo de investigadores portugueses em Paris, tem como objetivo principal o de servir como uma plataforma de interação e cooperação entre profissionais e estudantes graduados portugueses e lusodescendentes a residir em França.

“Neste momento a associação começa já a sair do mundo da investigação académica e já tem cerca de 60 associados de áreas diferentes”, tais como a investigação em ciências biológicas ou sociais e humanas, gestão, economia, marketing, comunicação e artes. “Aos poucos vamos chegando a portugueses que estão em diferentes campos”, assegurou.

 

Contactos e intercâmbio de experiências

Esta nova associação visa desenvolver um caráter pluridisciplinar, fomentando o intercâmbio de experiências e contactos entre membros de diferentes setores profissionais, de modo a ajudar a fortalecer a comunidade graduada portuguesa em França.

A associação tem recebido pedidos de informação de residentes em Portugal. “Procuraram o nosso apoio para situações práticas. Ainda não podemos dar resposta a muita coisa, mas já recebemos pedidos de pessoas que gostariam de vir trabalhar ou estudar em França, como professores ou investigadores”.

Daniel Osório adiantou ainda à Lusa que a associação tem previsto para outubro “o primeiro grande evento depois desta primeira apresentação”.

“Em princípio vai chamar-se Luso-science e a ideia, nessa altura, seria mostrar um pouco diferentes percursos profissionais de sucesso de portugueses em França, não só em investigação, mas também noutros campos. O objetivo seria que estes testemunhos sirvam de inspiração para os jovens em início de carreira. O evento permitirá também continuar nesta abordagem de estabelecer interações entre os diferentes campos”.

A AGRAFr ainda está à procura de parceiros ao nível de financiamento. “Somos uma associação sem fins lucrativos e sem quotas para os associados, portanto dependemos totalmente dos apoios externos”, explicou.

A apresentação oficial da AGRAFr contou com a presença do embaixador de Portugal em França, José Filipe Moraes Cabral, e com a participação do Cônsul-Geral de Portugal em Paris, Pedro Lourtie, na Casa de Portugal, na Cidade Universitária Internacional de Paris.

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