O português vai ser ensinado como língua estrangeira em Mineola, Nova Iorque, a partir do ano letivo de 2012/2013. A escola secundária da cidade será, a partir de setembro, a primeira em todo o Estado de Nova Iorque a oferecer aos seus alunos, o português como língua estrangeira de opção. Paulo Pereira, vereador e vice-mayor da cidade, referiu que a decisão foi possível graças “à intervenção” do luso-descendente Jack Martins, senador estadual de Nova Iorque.
A partir de setembro deste ano, a escola secundária de Mineola, passa a ser a primeira no ensino oficial em todo o Estado de Nova Iorque, a oferecer o português como língua estrangeira de opção.
O anúncio foi feito na passada semana numa conferência de imprensa em Mineola com o senador estadual lusodescendente, Jack Martins, o vereador e vice-mayor da cidade, Paulo Pereira, o diretor da escola, Ed Escobar, e a professora Elsa Coelho.
Paulo Pereira, que é também professor de História nesta escola, referiu que este anúncio foi a “concretização de um sonho com mais de 20 anos”, pois já quando ele foi aluno na vila se interrogava a razão para a não existência da disciplina de português numa escola onde “um em cada seis alunos que se graduam são de origem lusófona”. A decisão agora anunciada, acrescentou, só foi possível graças “à intervenção do senador estadual de Nova Iorque, Jack Martins”, um lusodescendente que já foi presidente da câmara de Mineola.
Jack Martins explicou à agência Lusa que o primeiro passo foi conseguir obter do Departamento de Educação Estadual uma licença de exceção para que o Português figurasse no currículo de uma escola pública, uma vez que neste momento não faz parte da lista de línguas estrangeiras oferecidas no Estado. Depois, “juntou-se o interesse da comunidade local e da escola secundária e o facto de já aqui lecionar uma lusodescendente”, adiantou.
Jack Martins acrescentou que, embora o anúncio esteja a ser feito “a cerca de três semanas do início do ano letivo de 2012-2013, vem em boa altura”, constituindo “uma mais-valia, não só para a comunidade portuguesa local, mas sobretudo para a imagem da língua portuguesa no Estado de Nova Iorque”.
Segundo o diretor da escola secundária, Ed Escobar, o programa vai iniciar em setembro com a oferta de uma aula de Português no 8º ano, mas o objetivo é fazer crescer a oferta progressivamente até ao 12º ano. No Estado de Nova Iorque, onde segundo estimativas poderão residir mais de 150 mil portugueses e lusodescendentes, apenas existem cursos de Português no ensino público universitário. Ao nível do ensino básico e secundário, têm sido até aqui as comunidades portuguesas, com a ajuda do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua a organizar as suas próprias escolas que oferecem aulas de Língua e Cultura do 1º ao 9º anos de escolaridade.
Dos cerca de mil alunos da escola secundária de Mineola, 20 por cento são de origem portuguesa ou brasileira. Passam todos agora a poder optar entre o espanhol, francês, italiano, latim e português como línguas estrangeiras.
O anúncio foi feito na passada semana numa conferência de imprensa em Mineola com o senador estadual lusodescendente, Jack Martins, o vereador e vice-mayor da cidade, Paulo Pereira, o diretor da escola, Ed Escobar, e a professora Elsa Coelho.
Paulo Pereira, que é também professor de História nesta escola, referiu que este anúncio foi a “concretização de um sonho com mais de 20 anos”, pois já quando ele foi aluno na vila se interrogava a razão para a não existência da disciplina de português numa escola onde “um em cada seis alunos que se graduam são de origem lusófona”. A decisão agora anunciada, acrescentou, só foi possível graças “à intervenção do senador estadual de Nova Iorque, Jack Martins”, um lusodescendente que já foi presidente da câmara de Mineola.
Jack Martins explicou à agência Lusa que o primeiro passo foi conseguir obter do Departamento de Educação Estadual uma licença de exceção para que o Português figurasse no currículo de uma escola pública, uma vez que neste momento não faz parte da lista de línguas estrangeiras oferecidas no Estado. Depois, “juntou-se o interesse da comunidade local e da escola secundária e o facto de já aqui lecionar uma lusodescendente”, adiantou.
Jack Martins acrescentou que, embora o anúncio esteja a ser feito “a cerca de três semanas do início do ano letivo de 2012-2013, vem em boa altura”, constituindo “uma mais-valia, não só para a comunidade portuguesa local, mas sobretudo para a imagem da língua portuguesa no Estado de Nova Iorque”.
Segundo o diretor da escola secundária, Ed Escobar, o programa vai iniciar em setembro com a oferta de uma aula de Português no 8º ano, mas o objetivo é fazer crescer a oferta progressivamente até ao 12º ano. No Estado de Nova Iorque, onde segundo estimativas poderão residir mais de 150 mil portugueses e lusodescendentes, apenas existem cursos de Português no ensino público universitário. Ao nível do ensino básico e secundário, têm sido até aqui as comunidades portuguesas, com a ajuda do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua a organizar as suas próprias escolas que oferecem aulas de Língua e Cultura do 1º ao 9º anos de escolaridade.
Dos cerca de mil alunos da escola secundária de Mineola, 20 por cento são de origem portuguesa ou brasileira. Passam todos agora a poder optar entre o espanhol, francês, italiano, latim e português como línguas estrangeiras.
