A curadora portuguesa Ana Martins foi premiada pelo Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Iorque pelo estudo científico de obras-primas fotográficas, que revelaram a “história” de por detrás das impressões. Ligada ao MoMA há quase cinco anos, a ex-professora da Faculdade de Ciências do Porto foi surpreendida em junho, durante uma reunião do pessoal do Museu, com a notícia de que seria este ano a distinguida pela administração pelo seu trabalho, a par de um outro funcionário, da área de Design.
Na coleção do MoMA há com frequência várias impressões de um mesmo negativo, com datas distintas e portanto com uma “história” e papéis fotográficos diferentes, disse à agência Lusa. A metodologia agora aperfeiçoada, afirma, permite “em larga percentagem dos casos deduzir data aproximada” da reprodução, a par de outras características, abrindo caminho ao estudo comparativo “de vários artistas ou dentro do trabalho de um artista”.
A metodologia tem vindo a ser apresentada em conferências e revistas científicas e foi aplicada para uma exposição recente do MoMA com 200 fotos vindas da Fundação Cartier-Bresson. O próximo projeto é estudar um acervo de fotos maioritariamente de fotógrafos russos e alemães dos anos 1920 a 1940, que inclui trabalhos de outro célebre fotógrafo, Man Ray. “O que se pretende é não tanto datar, mas comparar as obras de vários artistas que trabalharam dentro de um determinado contexto comum, dentro da mesma escola, grupo ou corrente”, explica Ana Martins.
Na coleção do MoMA há com frequência várias impressões de um mesmo negativo, com datas distintas e portanto com uma “história” e papéis fotográficos diferentes, disse à agência Lusa. A metodologia agora aperfeiçoada, afirma, permite “em larga percentagem dos casos deduzir data aproximada” da reprodução, a par de outras características, abrindo caminho ao estudo comparativo “de vários artistas ou dentro do trabalho de um artista”.
A metodologia tem vindo a ser apresentada em conferências e revistas científicas e foi aplicada para uma exposição recente do MoMA com 200 fotos vindas da Fundação Cartier-Bresson. O próximo projeto é estudar um acervo de fotos maioritariamente de fotógrafos russos e alemães dos anos 1920 a 1940, que inclui trabalhos de outro célebre fotógrafo, Man Ray. “O que se pretende é não tanto datar, mas comparar as obras de vários artistas que trabalharam dentro de um determinado contexto comum, dentro da mesma escola, grupo ou corrente”, explica Ana Martins.