Seringa a laser é uma tecnologia inovadora criada em Portugal

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É considerada uma tecnologia de futuro, já recebeu vários prémios e distinções e é um projeto português. Desenvolvida pelos investigadores Luís Arnaut, Carlos Serpa e Gonçalo Sá, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a tecnologia LaserLeap (seringa a laser) e permite a administração de fármacos com laser através da pele. Pode ser aplicada no tratamento de variadas doenças, desde o cancro de pele às dermatológicas e ainda na área da cosmética. Apresentada no início deste mês na Universidade de Coimbra, a LaserLeap já foi patenteada.

Desenvolvida pelos investigadores Luís Arnaut, Carlos Serpa e Gonçalo Sá, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), o LaserLeap permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, na administração de vacinas ou ainda em aplicações de cosmética, são algumas das utilizações desta tecnologia inovadora, indolor e de baixo custo, refere uma nota divulgada pela Universidade de Coimbra.
O LaserLeap tem alcançado vários prémios. Recentemente venceu o desafio internacional lançado no Photonics West 2012, um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica. Foi ainda vencedor, em 2010, a da primeira edição do prémio RedEmprendia-Red Universitaria Iberoamericana de Incubación de Empresas, no valor de 200 mil euros.
Carlos Serpa revelou que o galardão atribuído pela RedEmprendia teve grande relevância para o sucesso do projeto. “No nosso país existe financiamento para projetos de investigação científica a realizar em ambiente universitário e também para projetos de desenvolvimento industrial focados em empresas. Mas, o financiamento possibilitado pelo RedEmprendia/Banco Santander é singular, pois permitiu fazer algo único e bastante valioso: passar da investigação universitária para o meio empresarial”, explicou o investigador.
O prémio foi importante, não apenas para a apresentação de um pedido de patente, mas também “para a prova de conceito com a entrega de moléculas modelo, a fabricação de um protótipo de portátil, a realização de testes de segurança com voluntários saudáveis e ainda para testar a administração transdérmica de vários alvos terapêuticos”, acrescentou Carlos Serpa.
A investigação originou em abril de 2011 um pedido de patente internacional e, em setembro do mesmo ano, a criação de uma empresa – a LaserLeap Tecnologies – atualmente incubada no Instituto Pedro Nunes, e que irá explorar comercialmente a inovadora tecnologia.
A.G.P.

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