Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que discutiram a presença na final. Como Portugal foi afastado pela Espanha, no desempate por grandes penalidades, o português voltou às opções da UEFA para o jogo decisivo.
Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último a 24 de junho, entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos-de-final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades. O árbitro português, de 41 anos, estreou-se na fase final do Euro 2012 a 14 de junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C. A 19 de julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.
O lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993. A 12 de maio arbitrou a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.