A comunidade portuguesa de Clermont-Ferrand, França, reuniu no dia 10 deste mês, cerca de 700 manifestantes num cortejo de protesto contra a decisão do Governo português de encerrar o vice-consulado local.
João Veloso, presidente da Associação «Os Camponeses Minhotos», uma das dez que organizaram este protesto, disse à agência Lusa que os manifestantes deixaram ao presidente da Câmara, Serge Godard, um pedido de intervenção junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de França.
“Pedimos ao senhor presidente que faça chegar estas preocupações ao ministro Alain Juppé e que lhe peça para falar com o ministro Paulo Portas, para que esta decisão possa ser invertida. Isto vai prejudicar as pessoas mas também os outros consulados e as respectivas cidades”, afirmou.
O porta-voz da associação lembrou que este consulado “existe há 45 anos e serve a segunda comunidade mais forte de França”, acrescentando que o vice-consulado serve sete departamentos administrativos, num contexto que, disse, é de aumento do número de imigrantes portugueses.
João Veloso acredita que “uma permanência consular não será suficiente para responder às necessidades da comunidade” e alerta para as dificuldades “logísticas e financeiras” que esta medida vai ter: “O consulado mais próximo é em Lyon, a cerca de 200 quilómetros. Se pensarmos em gasolina, portagens e refeições pelo caminho podemos fazer contas a 400 euros para ir e vir. Isto vai afectar muito a vida das pessoas”, disse à Lusa.
As associações têm previsto um encontro na embaixada de Portugal em Paris, a 17 de Dezembro, durante a qual pretendem entregar uma petição.
O encerramento de sete embaixadas e cinco postos consulares, anunciado recentemente pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, tem mobilizado protestos de emigrantes portugueses na Europa, nomeadamente em França, Alemanha e Andorra. No início de Dezembro, a comentar o protesto contra o encerramento do vice-consulado português em Osnabrück, na Alemanha, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, afirmou considerar a contestação “legítima” mas garantiu que “a decisão está tomada”.
João Veloso, presidente da Associação «Os Camponeses Minhotos», uma das dez que organizaram este protesto, disse à agência Lusa que os manifestantes deixaram ao presidente da Câmara, Serge Godard, um pedido de intervenção junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de França.
“Pedimos ao senhor presidente que faça chegar estas preocupações ao ministro Alain Juppé e que lhe peça para falar com o ministro Paulo Portas, para que esta decisão possa ser invertida. Isto vai prejudicar as pessoas mas também os outros consulados e as respectivas cidades”, afirmou.
O porta-voz da associação lembrou que este consulado “existe há 45 anos e serve a segunda comunidade mais forte de França”, acrescentando que o vice-consulado serve sete departamentos administrativos, num contexto que, disse, é de aumento do número de imigrantes portugueses.
João Veloso acredita que “uma permanência consular não será suficiente para responder às necessidades da comunidade” e alerta para as dificuldades “logísticas e financeiras” que esta medida vai ter: “O consulado mais próximo é em Lyon, a cerca de 200 quilómetros. Se pensarmos em gasolina, portagens e refeições pelo caminho podemos fazer contas a 400 euros para ir e vir. Isto vai afectar muito a vida das pessoas”, disse à Lusa.
As associações têm previsto um encontro na embaixada de Portugal em Paris, a 17 de Dezembro, durante a qual pretendem entregar uma petição.
O encerramento de sete embaixadas e cinco postos consulares, anunciado recentemente pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, tem mobilizado protestos de emigrantes portugueses na Europa, nomeadamente em França, Alemanha e Andorra. No início de Dezembro, a comentar o protesto contra o encerramento do vice-consulado português em Osnabrück, na Alemanha, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, afirmou considerar a contestação “legítima” mas garantiu que “a decisão está tomada”.