«O Pranto de Maria Parda», texto de Gil Vicente, escrito em 1522, subiu ao palco do Teatro Cinema de Fafe numa produção luso-brasileira que depois de Portugal vai fazer uma tourné pelo Brasil.
A produção pretende “dar uma nova leitura ao texto”, sendo a primeira vez que esta obra vicentina tem um homem a desempenhar o papel de Maria Parda.
Descrito pelo encenador, Moncho Rodriguez como uma “fusão de linguagens, sonoridades, memórias, safadezas e picardias”, o «”Pranto de Maria Parda» conta com o actor brasileiro Gilberto Pinto no papel “da mulher que apenas quer matar a sua sede”.
Escrito em 1522, ano de terrível fome, o Pranto de Maria Parda foi um sucesso, e retrata a lamentação de uma idosa bêbeda na busca de vinho.
Após a antestreia, no dia 12 deste mês, em Fafe, a peça subirá ao palco na Póvoa de Lanhoso e segue depois para o Brasil, onde se vai apresentar no Teatro Santa Isabel e Hermilo Borba Filho, na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco (no nordeste do país), seguindo-se uma tournée pelos principais teatros do Nordeste do Brasil.
Promovida pelo Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso em parceria com o Theatro Club e a Associação dos Produtores de Artes Cénicas de Pernambuco, no Brasil, a produção tem como objectivo “realizar uma nova leitura do texto vicentino.
Para isso, “através de uma fusão de linguagens, sonoridades e imagens”, Gilberto Brito transpõe “esta rica personagem vicentina para um universo de poetas e trovadores repentistas do Nordeste brasileiro de forma a criar uma fusão entre a sátira de Gil Vicente e a poética dos repentistas do Nordeste Ibérico”.
Em declarações à Agência Lusa, o actor Gilberto Brito descreveu a Maria Parda como “uma mulher que fala o que sente, seja para quem for. Tanto pede moedinha a uma qualquer ‘biscainha’ na feira como pede que lhe encham o copo”.
Para o actor, dar vida a “esta mulher” é uma “experiência fascinante. Não só porque é a primeira vez que um homem interpreta esta personagem mas porque esta é uma personagem rica de segundos sentidos, mas ao mesmo tempo uma mulher simples”.
Descrito pelo encenador, Moncho Rodriguez como uma “fusão de linguagens, sonoridades, memórias, safadezas e picardias”, o «”Pranto de Maria Parda» conta com o actor brasileiro Gilberto Pinto no papel “da mulher que apenas quer matar a sua sede”.
Escrito em 1522, ano de terrível fome, o Pranto de Maria Parda foi um sucesso, e retrata a lamentação de uma idosa bêbeda na busca de vinho.
Após a antestreia, no dia 12 deste mês, em Fafe, a peça subirá ao palco na Póvoa de Lanhoso e segue depois para o Brasil, onde se vai apresentar no Teatro Santa Isabel e Hermilo Borba Filho, na cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco (no nordeste do país), seguindo-se uma tournée pelos principais teatros do Nordeste do Brasil.
Promovida pelo Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso em parceria com o Theatro Club e a Associação dos Produtores de Artes Cénicas de Pernambuco, no Brasil, a produção tem como objectivo “realizar uma nova leitura do texto vicentino.
Para isso, “através de uma fusão de linguagens, sonoridades e imagens”, Gilberto Brito transpõe “esta rica personagem vicentina para um universo de poetas e trovadores repentistas do Nordeste brasileiro de forma a criar uma fusão entre a sátira de Gil Vicente e a poética dos repentistas do Nordeste Ibérico”.
Em declarações à Agência Lusa, o actor Gilberto Brito descreveu a Maria Parda como “uma mulher que fala o que sente, seja para quem for. Tanto pede moedinha a uma qualquer ‘biscainha’ na feira como pede que lhe encham o copo”.
Para o actor, dar vida a “esta mulher” é uma “experiência fascinante. Não só porque é a primeira vez que um homem interpreta esta personagem mas porque esta é uma personagem rica de segundos sentidos, mas ao mesmo tempo uma mulher simples”.