Os conselheiros das Comunidades Portuguesas para o Círculo da China, Macau, Hong Kong, Japão e Tailândia enviaram uma missiva ao Governo de Macau a criticar a falta de programas de pós-graduação em português na Universidade de Macau. “Recebemos no nosso gabinete de atendimento ao público muitos cidadãos portugueses, todos residentes de Macau, queixando-se do facto de não haver programas de mestrado e doutoramento suficientes em língua portuguesa na Universidade de Macau: das 47 áreas especializadas, só quatro (08 por cento) admitem a tese em língua portuguesa”, lê-se na carta, citada pela Lusa.
“Muitos alunos lusófonos, não dominando fluentemente a língua chinesa ou inglesa, também não puderam apresentar a sua tese (…) porque não havia qualquer professor que pudesse dar-lhes orientação em português”, afirmam, ao constatar que “apesar de ser uma língua oficial na Região Administrativa Especial Chinesa, o português é uma língua completamente desprezada”. Os signatários recordam o acordo recentemente firmado entre a Universidade de Macau e Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas para realçar que este poderá abrir uma porta para um intercâmbio de professores cuja língua materna é o português, algo que figura como uma “preciosa” oportunidade que deve ser “aproveitada”.
“Custa-nos ver uma instituição de ensino da RAEM, que deveria ser uma das primeiras promotoras do ensino da língua portuguesa e da investigação dos assuntos lusófonos, relegar para último plano a importância de um dos idiomas oficiais”, lê-se na carta, dirigida ao secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U.
Ao salientar que a China tem vindo a intensificar laços com os países lusófonos, os conselheiros lembram as palavras do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, aquando da sua visita a Macau, em Novembro, em que este realçou a importância do crescente volume das trocas comerciais e do intercâmbio cultural. “A verificar-se a ausência da língua portuguesa ou a sua não utilização pelas entidades governamentais da Região Administrativa Especial de Macau, não haverá qualquer diferença entre Macau e outra qualquer cidade da República Popular da China”, apontam, ao referir que “a afirmação e reforço do português como segunda língua oficial da RAEM constituirá uma das marcas distintivas de Macau e um forte elemento de ligação de Macau e da China junto dos Países de Língua Oficial Portuguesa”.
Para os conselheiros das Comunidades Portuguesas Pereira Coutinho, Armando de Jesus e Fernando Gomes, a “resolução” da questão em causa por parte das autoridades governamentais figura assim como “uma oportunidade para confirmar a importância que na RAEM é dada à língua portuguesa”.
“Muitos alunos lusófonos, não dominando fluentemente a língua chinesa ou inglesa, também não puderam apresentar a sua tese (…) porque não havia qualquer professor que pudesse dar-lhes orientação em português”, afirmam, ao constatar que “apesar de ser uma língua oficial na Região Administrativa Especial Chinesa, o português é uma língua completamente desprezada”. Os signatários recordam o acordo recentemente firmado entre a Universidade de Macau e Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas para realçar que este poderá abrir uma porta para um intercâmbio de professores cuja língua materna é o português, algo que figura como uma “preciosa” oportunidade que deve ser “aproveitada”.
“Custa-nos ver uma instituição de ensino da RAEM, que deveria ser uma das primeiras promotoras do ensino da língua portuguesa e da investigação dos assuntos lusófonos, relegar para último plano a importância de um dos idiomas oficiais”, lê-se na carta, dirigida ao secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Cheong U.
Ao salientar que a China tem vindo a intensificar laços com os países lusófonos, os conselheiros lembram as palavras do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, aquando da sua visita a Macau, em Novembro, em que este realçou a importância do crescente volume das trocas comerciais e do intercâmbio cultural. “A verificar-se a ausência da língua portuguesa ou a sua não utilização pelas entidades governamentais da Região Administrativa Especial de Macau, não haverá qualquer diferença entre Macau e outra qualquer cidade da República Popular da China”, apontam, ao referir que “a afirmação e reforço do português como segunda língua oficial da RAEM constituirá uma das marcas distintivas de Macau e um forte elemento de ligação de Macau e da China junto dos Países de Língua Oficial Portuguesa”.
Para os conselheiros das Comunidades Portuguesas Pereira Coutinho, Armando de Jesus e Fernando Gomes, a “resolução” da questão em causa por parte das autoridades governamentais figura assim como “uma oportunidade para confirmar a importância que na RAEM é dada à língua portuguesa”.