Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) entregaram o primeiro navio de patrulha oceânico (NPO) à Marinha Portuguesa, com cinco anos de atraso em relação à data inicialmente prevista, uma demora justificada por se tratar de um protótipo.
“Trata-se de um protótipo, não há nenhum navio igual a este em nenhum lado do mundo, e é sempre difícil fazer as coisas bem à primeira”, disse, Carlos Moreira, autor do projeto dos NPO e membro da missão de acompanhamento e fiscalização de todo o processo de construção dos navios encomendados pela Marinha aos ENVC. O contrato para a construção dos NPO foi assinado em Outubro de 2002, pelo então primeiro-ministro Durão Barroso, tendo na altura sido anunciado que a entrega do primeiro navio aconteceria em 2005.
Entretanto, o contrato sofreu algumas actualizações, a última das quais em março de 2009, quando a Marinha portuguesa contratualizou com os ENVC a construção, ao longo de cinco anos, de seis NPO, dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira, num valor global de 500 milhões de euros. Nessa altura, foi anunciado para Janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO, mas o prazo voltou a derrapar, desta vez em cerca de um ano. Carlos Moreira disse que este atraso “é normal”, porque um primeiro navio de uma classe “é sempre difícil de fazer”.
Velocidade próxima dos 20 nós, autonomia de 5000 milhas, 83,1 metros de comprimento e 1870 toneladas de peso são alguns números do NPO. O navio tem capacidade para a aterragem de um helicóptero até 5.400 quilos e, como armamento, apresenta uma peça de artilharia de 40 milímetros, já com cerca de 50 anos, aproveitada de outras embarcações da Marinha. “É um armamento muito simples, porque o NPO não é um navio combatente”, explicou Carlos Moreira. A fiscalização da pesca, o combate ao tráfico de droga, contrabando e imigração ilegal e operações de busca e salvamento são as principais missões que esperam o NPO. “É um fato à medida das necessidades da Marinha”, disse Carlos Moreira. Foi feita a entrega formal do primeiro NPO, mas o navio ainda continuará mais alguns meses nos ENVC, porque ainda faltam algumas provas de mar e ainda é preciso fazer a formação da guarnição.
A guarnição será constituída por 38 elementos, distribuídos por cinco oficiais, oito sargentos e 25 praças.
O segundo NPO, também já em fase adiantada de construção, deverá ser entregue até ao final do verão. Estes navios vão substituir as corvetas das classes Baptista de Andrade e João Coutinho, com mais de 40 anos e que “já estão em fim de vida” e que têm “custos muito elevados” de manutenção, dada a “obsolescência de equipamento e sistemas”.
Entretanto, o contrato sofreu algumas actualizações, a última das quais em março de 2009, quando a Marinha portuguesa contratualizou com os ENVC a construção, ao longo de cinco anos, de seis NPO, dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira, num valor global de 500 milhões de euros. Nessa altura, foi anunciado para Janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO, mas o prazo voltou a derrapar, desta vez em cerca de um ano. Carlos Moreira disse que este atraso “é normal”, porque um primeiro navio de uma classe “é sempre difícil de fazer”.
Velocidade próxima dos 20 nós, autonomia de 5000 milhas, 83,1 metros de comprimento e 1870 toneladas de peso são alguns números do NPO. O navio tem capacidade para a aterragem de um helicóptero até 5.400 quilos e, como armamento, apresenta uma peça de artilharia de 40 milímetros, já com cerca de 50 anos, aproveitada de outras embarcações da Marinha. “É um armamento muito simples, porque o NPO não é um navio combatente”, explicou Carlos Moreira. A fiscalização da pesca, o combate ao tráfico de droga, contrabando e imigração ilegal e operações de busca e salvamento são as principais missões que esperam o NPO. “É um fato à medida das necessidades da Marinha”, disse Carlos Moreira. Foi feita a entrega formal do primeiro NPO, mas o navio ainda continuará mais alguns meses nos ENVC, porque ainda faltam algumas provas de mar e ainda é preciso fazer a formação da guarnição.
A guarnição será constituída por 38 elementos, distribuídos por cinco oficiais, oito sargentos e 25 praças.
O segundo NPO, também já em fase adiantada de construção, deverá ser entregue até ao final do verão. Estes navios vão substituir as corvetas das classes Baptista de Andrade e João Coutinho, com mais de 40 anos e que “já estão em fim de vida” e que têm “custos muito elevados” de manutenção, dada a “obsolescência de equipamento e sistemas”.