A necessidade das empresas portuguesas terem de rumar definitivamente à exportação pela retracção do mercado nacional que a crise provoca, foi o motor que levou a SAGRES a escolher este momento para atacar a liderança no mercado internacional, até porque como afirmou Alberto da Ponte “ainda estamos longe da nossa justa quota de mercado internacional à semelhança do mercado nacional” e continuou afirmando perante a cerca de meia centena de distribuidores que marcaram presença na acção que a SAGRES e a LUSO são marcas que falam bem de Portugal. Recordou que a Heineken é o parceiro ideal para um projecto deste tipo, pela compreensão que tem do fenómeno exportação e recordou que só a exportação para os Estados Unidos daquela marca gera um movimento marítimo superior ao da Nato e logo a seguir está a Sagres.
Por isso desde Fevereiro de 2010 que tem andado com o grupo Heineken a avaliar possibilidades de haver mais meios para a exportação e finalmente estavam criadas as condições pela que aquela reunião era um grande prazer porque permitia conhecer melhor (cara-a-cara) os parceiros que iriam estar envolvidos nesta nova fase da distribuição da SAGRES.
Suíça um exemplo a seguir
De seguida fez a sua apresentação o distribuidor da SAGRES na Suiça, José de Sousa da SOUSA VINS que começou por fazer uma caracterização do país por grupos etários e sociais, mostrando as acções que dinamiza para os diferentes estratos sociais, nomeadamente para a juventude, a justificar o sucesso alcançado na distribuição da cerveja portuguesa naquele país e que é neste momento a cerveja estrangeira mais vendida naquele país.
A SAGRES pretende agora replicar esse sucesso noutros países com igual potencial e para isso propõe-se alargar a gama aos distribuidores com produtos da própria Heineken (ver entrevista com Alberto da Ponte na página a seguir) e sobretudo reforçando os meios para que os distribuidores locais possam desta forma encarar o mercado com mais músculo e poder cumprir os objectivos que começam já para o ano.