Quatro conselheiros das comunidades portuguesas voltaram a pedir uma audiência ao primeiro-ministro para debaterem questões que preocupam os portugueses residentes no estrangeiro. O novo pedido surge depois de não terem obtido resposta positiva à solicitação de audiência que fizeram em Setembro.
“Compreendemos a sua falta de disponibilidade para nos receber, mas entendemos ser inaceitável que uma audiência solicitada ao Governo tenha sido substituída por um encontro com uma delegação do Partido Socialista”, lê-se na carta que enviaram a José Sócrates, refere a Agência Lusa.
A chefiar essa delegação estava o ex-secretário de Estado das Comunidades José Lello, que disse estar “alheado das políticas do Governo para as comunidades”, afirmam os conselheiros António Fonseca, Alcides Martins, Amadeu Batel e Manuel Beja.
Na carta, os conselheiros sublinham que consideram “inaceitáveis” os grandes objectivos estabelecidos pelo Governo para a valorização dos portugueses no estrangeiro. “O desenvolvimento dos direitos de cidadania centrados numa vertente documental, como se a universalidade dos seus direitos de cidadania se limitasse à facilidade em conseguir um cartão do cidadão”, afirmam.
Os conselheiros criticam também a inclusão da língua portuguesa (não materna) nos currículos do ensino básico e secundário dos países de acolhimento, afirmando que a “política linguística do Governo conduzirá, inevitavelmente à morte da língua portuguesa enquanto língua identitária na diáspora”.
Além da política do Governo para as comunidades, os conselheiros querem debater com José Sócrates o relacionamento entre o Conselho das Comunidades Portuguesas e o Executivo e o futuro do CCP.
O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão de consulta do Governo em matéria de emigração, constituído por 73 conselheiros e tutelado por um Conselho Permanente composto por 11 elementos.
“Compreendemos a sua falta de disponibilidade para nos receber, mas entendemos ser inaceitável que uma audiência solicitada ao Governo tenha sido substituída por um encontro com uma delegação do Partido Socialista”, lê-se na carta que enviaram a José Sócrates, refere a Agência Lusa.
A chefiar essa delegação estava o ex-secretário de Estado das Comunidades José Lello, que disse estar “alheado das políticas do Governo para as comunidades”, afirmam os conselheiros António Fonseca, Alcides Martins, Amadeu Batel e Manuel Beja.
Na carta, os conselheiros sublinham que consideram “inaceitáveis” os grandes objectivos estabelecidos pelo Governo para a valorização dos portugueses no estrangeiro. “O desenvolvimento dos direitos de cidadania centrados numa vertente documental, como se a universalidade dos seus direitos de cidadania se limitasse à facilidade em conseguir um cartão do cidadão”, afirmam.
Os conselheiros criticam também a inclusão da língua portuguesa (não materna) nos currículos do ensino básico e secundário dos países de acolhimento, afirmando que a “política linguística do Governo conduzirá, inevitavelmente à morte da língua portuguesa enquanto língua identitária na diáspora”.
Além da política do Governo para as comunidades, os conselheiros querem debater com José Sócrates o relacionamento entre o Conselho das Comunidades Portuguesas e o Executivo e o futuro do CCP.
O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão de consulta do Governo em matéria de emigração, constituído por 73 conselheiros e tutelado por um Conselho Permanente composto por 11 elementos.