Os campos de gás existentes na ria de Aveiro e o seu possível aproveitamento para consumo doméstico vão ser estudados por um grupo de investigação coordenado por Luís Menezes Pinheiro, do departamento de Geociências e do Laboratório Associado CESAM, da Universidade de Aveiro (UA). O trabalho surge na sequência de levantamentos geofísicos efectuados nesta zona.
A existência dos campos foi reportada pela primeira vez, em 1967, durante a abertura de um poço junto de uma casa em construção em Vagos, e que foi comprovada mais recentemente num artigo científico publicado em 2006 numa revista internacional, pelo grupo de investigação da UA.
“Temos inclusivamente alguns filmes onde se vê o escape de gás à superfície da água”, disse à Lusa Luís Menezes Pinheiro, que tem vindo a fazer pesquisa na ria de Aveiro há vários anos. De acordo com o geofísico, já foram identificados seis campos no fundo da laguna, na sequência de levantamentos geofísicos realizados ao longo dos canais de navegação. Análises realizadas, posteriormente, provaram que o material libertado é biogénico. “É formado devido à decomposição da matéria orgânica por bactérias e é essencialmente composto por metano”, precisou o investigador.
Luís Menezes Pinheiro não tem certeza quanto à existência de gás em quantidade “suficientemente interessante” para uma eventual utilização a nível doméstico, e acredita que os campos “são relativamente pequenos”, mas que “à priori a possibilidade existe”.
A equipa de investigadores liderada por Luís Menezes Pinheiro pretende cartografar estes campos e estudar a sua evolução ao longo do tempo.
A existência dos campos foi reportada pela primeira vez, em 1967, durante a abertura de um poço junto de uma casa em construção em Vagos, e que foi comprovada mais recentemente num artigo científico publicado em 2006 numa revista internacional, pelo grupo de investigação da UA.
“Temos inclusivamente alguns filmes onde se vê o escape de gás à superfície da água”, disse à Lusa Luís Menezes Pinheiro, que tem vindo a fazer pesquisa na ria de Aveiro há vários anos. De acordo com o geofísico, já foram identificados seis campos no fundo da laguna, na sequência de levantamentos geofísicos realizados ao longo dos canais de navegação. Análises realizadas, posteriormente, provaram que o material libertado é biogénico. “É formado devido à decomposição da matéria orgânica por bactérias e é essencialmente composto por metano”, precisou o investigador.
Luís Menezes Pinheiro não tem certeza quanto à existência de gás em quantidade “suficientemente interessante” para uma eventual utilização a nível doméstico, e acredita que os campos “são relativamente pequenos”, mas que “à priori a possibilidade existe”.
A equipa de investigadores liderada por Luís Menezes Pinheiro pretende cartografar estes campos e estudar a sua evolução ao longo do tempo.