Seis países lusófonos criam centro de investigação

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Seis países assinaram em Novembro, o acordo de princípios de adesão ao Centro de Investigação sobre Clima e Recursos Naturais de Língua Portuguesa, que formaliza o projecto de investigação aberto à toda a lusofonia e África.
O projecto de concretização do centro avançou formalmente no dia 19 de Novembro, no encerramento do II Workshop Internacional sobre Clima e Recursos Naturais nos países de língua portuguesa, que juntou durante uma semana, em Bragança, participantes de vários países lusófonos.
Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique são os primeiros a aderirem ao Centro, que vai permitir a mobilidade de investigadores, docentes e estudantes para troca de conhecimento e aplicação de projectos na área do clima. A sede do centro ficará em Cabo Verde e “até Março as instalações deverão estar operacionais” no país, que foi escolhido “pelo desenvolvimento e capacitação de pessoas que já atingiu e pela posição geográfica que ocupa”.
O centro “está aberto a qualquer adesão de todos os países de língua oficial portuguesa e África”, adiantou à Lusa, João Côrte-Real, do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da Universidade de Évora (ICAAM), que integra o grupo de trabalho do projecto. A próxima tarefa será ultrapassar aquela que é considerada “a dificuldade de um centro destes”: o financiamento.
Os responsáveis esperam consegui-lo “entre os países membros, através de instituições de apoio a países africanos como o Banco Mundial e o FMI, e a Fundação portuguesa para a Ciência e Tecnologia (FCT)”.
Por parte da FCT, não esperam “necessariamente dinheiro, mas a abertura de programas que possibilitem a mobilidade de docentes, investigadores e estudantes entre os países”. “É através de projectos que a actividade do centro se vai manifestar, não é tanto através de instalações, de pessoas, é através de realizações que se materializam pelos projectos”, acrescentou.
Bragança manifestou já a intenção de colaborar com o conhecimento do Centro de Investigação de Montanha, onde trabalham meia centena de investigadores, segundo Luís Pais, vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança, o anfitrião do encontro.

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