Sítio português na Internet sobre vacinas foi lançado este mês

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O primeiro sítio português na Internet sobre vacinas e doenças que se podem evitar através da vacinação foi lançado no dia 6 e Outubro no Funchal, no âmbito do 11.º Congresso Nacional de Pediatria, que reuniu mais de 700 pediatras. O sítio, www.vacinas.com.pt, desenvolvido pelo laboratório farmacêutico especializado em vacinas Sanofi Pasteur MSD, tem o apoio da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), de peritos, universidades, sociedades científicas e entidades nacionais da área da saúde.
À agência Lusa, o presidente da SPP, Luís Januário, afirmou que é “importante” a existência da nova plataforma, apesar de Portugal ser “um país que tem uma grande adesão à vacinação”.
 “A percentagem da população vacinada em Portugal, em contexto europeu e até em contexto mundial, não sofre nenhuma comparação desfavorável”, declarou Luís Januário, referindo, contudo, que “uma das questões é que estão, continuamente, a ser produzidas novas vacinas, que são lançadas no mercado”.
Para o responsável, é necessária “uma informação acessível, científica que esclareça os profissionais e a população sobre as suas indicações” não apenas em relação às vacinas que constam no Plano Nacional de Vacinação (PNV), como às restantes. O sítio mostra a história das vacinas, o modo como são produzidas, as que estão disponíveis em Portugal, as doenças que podem ser evitadas com a vacinação e as vacinas do viajante. A plataforma on-line disponibiliza também “um calendário de vacinação que pode ser utilizado por todos, permitindo a gestão do calendário pessoal e familiar de vacinação”, permitindo “ainda gerar alertas que relembram o utilizador da data da toma das próximas vacinas”, informa o laboratório.
De acordo com a empresa, o sítio na Internet é uma resposta a um estudo que pretendeu aferir a percepção sobre as vacinas em Portugal, feito junto de 487 pessoas em Abril passado.
O estudo evidenciou “lacunas de informação” sobre esta matéria, concluindo que uma em cada três pessoas “não sabe que há vacinas inseridas no PNV que devem ser tomadas ao longo da vida”.
O questionário determinou igualmente que “os médicos e a internet são os meios mais utilizados para obter informações” sobre as vacinas, apontando ainda para a existência de “alguns equívocos sobre o PNV, nomeadamente quais as vacinas a tomar e qual a periodicidade da toma”.
Segundo o estudo, 81 por cento dos inquiridos asseguraram “ter o boletim de vacinas em dia” e “24 por cento da amostra reconheceram que a pandemia da gripe A alterou a sua percepção sobre as vacinas no geral”.

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